Tento não prestar atenção
Àqueles que passam tão sós
Almas perdidas no tempo
Almas com tudo, almas sem voz.
Passam sem rumo, nem destino
Na estrada da vida dos outros
Voltam atrás e recomeçam
Outros ficam, mas são poucos.
Olham o chão e o céu
Sem nada pedirem em troca
Passo a passo seguem em frente
Sem sequer abrirem a boca.
São os simples transeuntes
Que vivem dos passos que dão
Caminham sem pressa e com vontade
Pisando cada pedaço de chão.
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