A AUTORA

sábado, 26 de abril de 2008

SOZINHA NA NOITE

Na chuva que cai lá fora
Oiço gemidos de alguém
Nos relâmpagos oiço teus gritos
E cá dentro não oiço ninguém.

Caminho para junto da janela
Na esperança de te ver chegar
Mas de ti não tenho sinal
Nem sequer um simples respirar.

A tranca da porta quebrou
Bate agora ao sabor do vento
Tenho medo que não te deixe entrar
Que eu não te veja, nem por um momento.

Finalmente bates à porta
Que alívio ao te ver chegar
É tão bom estar contigo
É tão bom saber amar.

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