A AUTORA
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Ano novo, novas lutas
Ano novo, os mesmos ideais
Ano novo, novas disputas
Ano novo, querendo sempre mais.
Se quer entrar com o pé direito
Como tanta gente diz
Cuidado se não o faz com jeito
Pode ter um momento infeliz.
Que o novo ano seja tal e qual
O que nos acaba de deixar
Confesso que soa menos mal
Que exigir o melhor que tem para dar.
Ano novo, um sonho crescente
De momentos de pura alegria
Ano novo, um desejo pendente
De viver do modo que se queria.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Certa noite, já altas horas
Alguém gritava por mim
Com preguiça e sem vontade
Fui ver quem me chamava assim
Fui espreitar pela janela
“Mas quem é que me chama?”
Nada vi, ninguém ouvi
“Mas quem raio me tirou da cama?”
Bateram à porta pausadamente
Sem uma palavra se ouvir
“Então vai dizer quem é?”
“Ou vou voltar a dormir?”
Se soubesse não tinha perguntado
Quem comigo queria falar
Pois quando soube quem do outro lado falava
Senti o corpo todo a gelar
“É o Diabo quem vem falar contigo
Tenho uma proposta a te fazer
Estou interessado na tua alma
Por um acaso não a queres vender?”
“Olha podes ir por onde vieste
Aqui não há comércio aberto
Ias ter tantos ouvintes
Como água no deserto”
Ouvi um pequeno rosnar
E percebi que lentamente se afastava
Devia ser do peso do rabo entre as pernas
E da derrota que consigo levava
Que bom foi voltar a adormecer
Com a minha alma juntinha a mim
Há-de sempre me acompanhar
No bem, no mal, até ao fim
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Nossa Senhora da Conceição
Mãe do Salvador da humanidade
Te oferecemos o nosso coração
Recebe-o como prova de humildade
Protege, guia e zela
O reino que a Ti foi confiado
Ameniza os caminhos mais sinuosos
E cobre com Teu manto o mais desamparado
Virgem Imaculada sem mancha
Teu dia é Festa Universal
Rainha de um povo que te venera
Te louvamos Padroeira de Portugal
Mãe do Salvador da humanidade
Te oferecemos o nosso coração
Recebe-o como prova de humildade
Protege, guia e zela
O reino que a Ti foi confiado
Ameniza os caminhos mais sinuosos
E cobre com Teu manto o mais desamparado
Virgem Imaculada sem mancha
Teu dia é Festa Universal
Rainha de um povo que te venera
Te louvamos Padroeira de Portugal
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Hoje vou voltar atrás no tempo
Onde tudo era motivo para sonhar
Vou fazer um papagaio de papel
E levá-lo com todo o gosto a voar
Na cauda coloco laços de esperança
Da cor azul, como o céu que o vai receber
Na vontade vai um sonho de criança
Papagaio de papel deixa-me aprender
Como é tão bom sentir esta liberdade
De comandar o meu papagaio de ilusão
Saber que o seu voo tão altivo
É guiado pela saudade que enche o meu coração
Papagaio de papel
Cheio de cores da minha infância
Leva-me contigo pelo céu
Vamos brincar, para acalmar a minha ânsia
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Junto as mãos ao coração
E fixo meus olhos no Teu olhar
Em silêncio agradeço pela Tua mão
Me ter levado em paz a caminhar
Santa Eufêmia milagrosa
Mãe de quem não quer perder a esperança
Obrigada pela Tua alma bondosa
Tua ajuda é pura como uma criança
Peço-Te que atendas eternamente
A quem por Ti chama em aflição
Acredita que a quem atenderes
Para sempre Terás a sua gratidão
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Propus-me a escalar a minha vida,
Mochila às costas, decidida!
No começo, o medo quis-me acompanhar,
Mas não levo penduras p’ra nenhum lugar.
A primeira subida foi mais complicada,
Mas tomando-lhe o jeito, é melhor que a estrada.
O cansaço apareceu e fiz uma pequena paragem.
Precisava respirar fundo e ganhar mais coragem.
Continuei a subir e olhei em volta
Não fosse alguma pedra estar solta.
Eu lá ia subindo sem reclamar
Mesmo estando farta de tanto andar.
Mas eu é que quis me dar a este trabalho,
Afinal de contas, quero saber quanto valho!
Ouvi umas vozes, vindas do nada
A deitar-me a baixo, a darem-me por derrotada.
Foi então que reconheci essa gentalha,
Almas vazias, que se inundam em tralha.
E ainda com mais vontade e determinação
Segui pelo caminho onde me leva o coração.
A certa altura questionei o meu itinerário...
Se não estaria a ver o mapa ao contrário?
É que não havia meio de ver a chegada,
E já ia tão longe a minha escalada!
De repente, do céu que me cobria,
Alguém me falou e assim dizia:
“Não queiras percorrer de debandada
Uma vida que ainda não está acabada.
Descansa, aproveita e dá valor
Ao que até agora te dei com tanto amor.”
Poisei a mochila e fiquei assim,
Em agradecimento de quem vive para mim.
A escalada não ficou completa,
Porque, na verdade, não havia meta.
Mochila às costas, decidida!
No começo, o medo quis-me acompanhar,
Mas não levo penduras p’ra nenhum lugar.
A primeira subida foi mais complicada,
Mas tomando-lhe o jeito, é melhor que a estrada.
O cansaço apareceu e fiz uma pequena paragem.
Precisava respirar fundo e ganhar mais coragem.
Continuei a subir e olhei em volta
Não fosse alguma pedra estar solta.
Eu lá ia subindo sem reclamar
Mesmo estando farta de tanto andar.
Mas eu é que quis me dar a este trabalho,
Afinal de contas, quero saber quanto valho!
Ouvi umas vozes, vindas do nada
A deitar-me a baixo, a darem-me por derrotada.
Foi então que reconheci essa gentalha,
Almas vazias, que se inundam em tralha.
E ainda com mais vontade e determinação
Segui pelo caminho onde me leva o coração.
A certa altura questionei o meu itinerário...
Se não estaria a ver o mapa ao contrário?
É que não havia meio de ver a chegada,
E já ia tão longe a minha escalada!
De repente, do céu que me cobria,
Alguém me falou e assim dizia:
“Não queiras percorrer de debandada
Uma vida que ainda não está acabada.
Descansa, aproveita e dá valor
Ao que até agora te dei com tanto amor.”
Poisei a mochila e fiquei assim,
Em agradecimento de quem vive para mim.
A escalada não ficou completa,
Porque, na verdade, não havia meta.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Pusemos as castanhas a assar
E rodeamos a lareira
O tempo levamo-lo a conversar
Acompanhado com o fruto da videira
Amigos, compadres e camaradas
Que revivem os momentos de glória
Companheiros que no fundo não sabem mais nada
Do que viverem os dias por mais uma história
Castanhas assadas, desejo vencido
O tempo vai lembrando as obrigações
Fica um cheirinho ao passado perdido
Resta o que levamos nos corações
E rodeamos a lareira
O tempo levamo-lo a conversar
Acompanhado com o fruto da videira
Amigos, compadres e camaradas
Que revivem os momentos de glória
Companheiros que no fundo não sabem mais nada
Do que viverem os dias por mais uma história
Castanhas assadas, desejo vencido
O tempo vai lembrando as obrigações
Fica um cheirinho ao passado perdido
Resta o que levamos nos corações
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
VOCAÇÃO
Tentamos viver o que sonhamos
Porque os sonhos vencem a ilusão
Vivemos pelo que acreditamos
Porque da fé nasce a vocação
Quando damos um passo em frente
Deixamos duas marcas na estrada
Porque quando nos entregamos ao Criador
A nossa alma já não caminha isolada
Deus concedeu-nos a vida
E o direito de sermos felizes em liberdade
Se nos soubermos rodear de bons mentores
Aos poucos encontramos a felicidade
(este poema foi feito para o Padre José António, aquando da sua primeira missa realizada na Igreja Matriz de Águeda)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
AMIGO
Penedos - Arrancada em 1945 - Grupo de amigos
(em cima da esquerda para a direita: José Gomes e Joaquim Matos; em baixo da esquerda para a direita: Eduardo Almeida e António Tavares, todos residentes em Arrancada do Vouga)
Aquele que nos limpa as lágrimas
Aquele que chora connosco se for preciso
Aquele que nos apoia incondicionalmente
Aquele a quem chamamos Amigo
Mesmo que não esteja por perto
Move montanhas p'ra nos ajudar
Mesmo que não nos faça sorrir
Move cascatas p'ra connosco chorar
Irmão de amor, paz e felicidade
Incapaz de nos fazer sofrer
Irmão de uma vida de amizade
Impossível sem ti saber viver
Grande apoio nos momentos de fraqueza
Gerindo com cuidado os sentimentos
Grande amigo com toda e qualquer certeza
Garantindo sempre em nós os bons momentos
Oro por ti incessantemente
Olho por ti diariamente
Observo cada detalhe contigo
Onda do meu mar, meu Amigo
(em cima da esquerda para a direita: José Gomes e Joaquim Matos; em baixo da esquerda para a direita: Eduardo Almeida e António Tavares, todos residentes em Arrancada do Vouga)
Aquele que nos limpa as lágrimas
Aquele que chora connosco se for preciso
Aquele que nos apoia incondicionalmente
Aquele a quem chamamos Amigo
Mesmo que não esteja por perto
Move montanhas p'ra nos ajudar
Mesmo que não nos faça sorrir
Move cascatas p'ra connosco chorar
Irmão de amor, paz e felicidade
Incapaz de nos fazer sofrer
Irmão de uma vida de amizade
Impossível sem ti saber viver
Grande apoio nos momentos de fraqueza
Gerindo com cuidado os sentimentos
Grande amigo com toda e qualquer certeza
Garantindo sempre em nós os bons momentos
Oro por ti incessantemente
Olho por ti diariamente
Observo cada detalhe contigo
Onda do meu mar, meu Amigo
sábado, 30 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
VALONGO DO VOUGA
Vou tentar dar a conhecer
A nossa linda freguesia
Falando dos seus 20 lugares
Com humildade e cortesia
Começo pelo lugar da Aguieira
Lugar de águias, como era conhecido
S.Miguel é o seu padroeiro
E a Qta. Do Conde um bom partido
Sigo para a Aldeia
Antes chamada Arrancadinha
É pacata e singela
Óptima como vizinha
Diz-se que neste local arrancaram a floresta
Para fazer terra de pão
No Sto. António têm o seu padroeiro
É a Arrancada do Vouga com toda a sua devoção
Apanhamos Brunhido pela Garganta
Com um passado de pomares e abrunheiros
E para não fugir à regra
Sto. Estêvão é o seu padroeiro
No lugar da Cadaveira não esquecemos
Um incêndio que sem roubo tudo levou
No seu Sto. Amaro depositaram fé
E das cinzas este lugar se levantou
Em Carvalhal da Portela
Vemos o comboio passar
Seu padroeiro é São Marcos
Um lindo lugar para visitar
Para passear de comboio
Espere no apeadeiro
E aprecie o lindo lugar
A que chamamos Outeiro
Passamos agora no Paço
Lugar de moinhos, uma tradição
Moer o trigo em farinha
E da farinha ao pão
Na Póvoa do Espírito Santo
Temos a Junta de Freguesia
O seu padroeiro tem o mesmo nome
Um lugar com alegria
Deriva de sabugueiros
Logo não é nada mal
Decerto já adivinharam
Visitem o Sabugal
Vamos subir ao Sobreiro
E pedir com necessidade
Que nos livre do Diabo
E da sua falsa amizade
Neste lindo Vale Longo
Que é o centro do que aqui se diz
Tem no São Pedro o padroeiro
E na beleza a Igreja Matriz
Há quem goste dele quentinho
Estaladiço ou com manteiga
Com o nome igual ao do lugar
Falamos do pão e da Veiga
Uma das principais casas agrícolas
Existiu neste lugar
Falo da Carvalhosa
Porque o passado é bom lembrar
No lugar de Fermentões pode visitar
A Fundação de Nª Srª da Conceição
E lembrar um velho carvalho que no passado
Fez daquele sítio a sua nação
À sombra dos choupos quem sabe
Pode ser o começo de uma história de amor
Passe por Lanheses para confirmar
E para se abrigar do calor
Visite a capela da Stª Rita
Fundada pelo Padre António Gomes Fonseca
Falo do lugar das Levegadas
Passe por lá, vai ver que não peca
O seu nome deriva de moita
Sítio que não mete medo
Tem na Stª Ana a padroeira
É o lugar do Moutedo
Já se chamou Qtª do Agostinho
Redonda é agora chamada
Na ACRAR tem a diversão
Mas não se perca pela madrugada
Na zona serrana da freguesia
Temos o lugar do Salgueiro
Este não sendo excepção
Tem o Stº André como padroeiro
(já publicado em Setembro de 2007 no blog valongo do vouga)
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Cidade situada à beira-rio
Rio que lhe deu o mesmo nome
Fértil nos terrenos que cultiva
Que ao povo vai matando a fome
Mãe de tradições artesanais
Dignas de uma cidade de excelência
Entre os cestos, as rendas e os bordados
Continuamos a provar-te obediência
Dá música aos seus e a quem a visita
Pelas mãos das bandas, das orquestras e do fado
Preserva e constrói o património
Por um povo que da cultura é aliado
Cidade de boa boca
Que até os pastéis igual se quiseram chamar
Adoça o gosto aos aguedenses
E conquista os outros pelo paladar
Não foge à excepção das grandes cidades
Que com festas e romarias enche as ruas
Embeleza os costumes que herdou
Já que as glórias serão sempre suas
A duas rodas conheceu o mundo
E deu a conhecer um povo de lealdade
Que o futuro vá fluindo a par com o rio
Para Águeda se superar como cidade.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Apareceste na minha rua
Num dia em que o céu chorava
Esqueces-te que já não sou tua
E que por ti já nenhum sentimento restava
Quiseste comigo falar
Para dizer o que já não quero ouvir
Por piedade resolvi aceitar
Para mais uma vez te ver a mentir
Os teus gestos eram tão poucos
Tão simples, tão sem noção
Forçaste-me a fazer ouvidos moucos
Ao que chamas de pedido de perdão
Com tanta conversa sem sentido
Nem te preocupaste em ser verdadeiro
Aceita, és um caso perdido
Mas não serás o último, nem foste o primeiro
Disseste adeus e foste embora
Admitiste ter sido vencido
Desejei-te o melhor pela vida fora
E que nunca dês nada por garantido
domingo, 17 de outubro de 2010
DESABAFOS
Deixa o dia passar
Que o Sol vai lá ter sozinho
Deixa o dia acabar
Porque a Lua conhece o caminho
Esqueci-me de rir com vontade
Da anedota em que me tornei
Mas para falar a verdade
Vou rir de quê? Não sei!
Acredito piamente
Que o meu sonho me abandonou
Cansou-se de lutar sozinho
E sem eu notar, desertou
Vamos pôr os pontos nos "is"
Porque há quem não use pontuação
Além de não lhe acharmos o sentido
Torna-se uma escrita sem noção
Acabei por concordar
Com os malucos de colarinho
Porque no fim de contas
Um maluco nunca está sozinho
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
AMIGO
Hei-de levar-te em meus braços
sempre que estiveres em perigo
hás-de sempre ter-me a teu lado
hás-de sempre ter um amigo
Dá-me a mão, não a soltes
prometo não a largar sem pedires
os meus passos irão ser os teus
até ao dia em que partires
Um amigo sabe dizer
mesmo que não precise falar
o que o outro precisa saber
sem sequer o demonstrar
Amigo, irmão, companheiro
defensor da lei da amizade
a ti me dou por inteiro
sem ti não sou nem metade
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
SER POETA
Ser poeta é ser actor
sem filme onde representar
ser poeta é sofrer de amor
quando nem sequer se sabe amar
Ser poeta é ser mentiroso
porque nas mentiras pode haver verdade
ser poeta é compartilhar a vida
e mesmo assim morrer de saudade
Ser poeta é não saber falar
porque a escrever o mundo é maior
ser poeta é alimentar os dias a pensar
porque assim as palavras saem melhor
Ser poeta é estar doente
sem dor nem mal se sentir
ser poeta é ser confidente
dos fantasmas que nos insistem em perseguir
Ser poeta é lutar desarmado
numa guerra que nos invade a cabeça
ser poeta é viver isolado
sem a ilusão de que alguém apareça
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
MEU PAI
Meu Pai que estás no céu
guardião de tudo o que é meu
que a Tua voz seja a minha melodia
e a Tua mão o mapa que me guia
Refúgio para a minha tristeza
ajuda-me na incerteza
não deixes a solidão me levar
que eu prometo Teus passos acompanhar
Perdoa-me por Te esquecer em alguns momentos
mas a minha alma por vezes deixa-me à minha sorte
obrigada por conheceres os meus tormentos
e obrigada por me tornares tão forte
sábado, 11 de setembro de 2010
ACEITO E PARTILHO
quinta-feira, 24 de junho de 2010
AMOR, QUERO A TUA PRESENÇA
Se eu te pudesse alcançar
E em ti tocassem meus dedos
Sentias todo o meu ser
Desvendavas meus segredos.
Em cada gota de chuva que cai do céu
Gostaria que levasse um recado meu
E ao cair em teu rosto sem pedir licença
Diria-te “Amor quero a tua presença”.
Diz-me coisas sobre ti
Fala-me, quero-te ouvir
Pois teu mundo agora é o meu
Entrei sem querer, sem te pedir.
Por que causaste em mim
Estranho sentido de dependência
És o meu néctar da vida
Minha tortura, minha eloquência
E em ti tocassem meus dedos
Sentias todo o meu ser
Desvendavas meus segredos.
Em cada gota de chuva que cai do céu
Gostaria que levasse um recado meu
E ao cair em teu rosto sem pedir licença
Diria-te “Amor quero a tua presença”.
Diz-me coisas sobre ti
Fala-me, quero-te ouvir
Pois teu mundo agora é o meu
Entrei sem querer, sem te pedir.
Por que causaste em mim
Estranho sentido de dependência
És o meu néctar da vida
Minha tortura, minha eloquência
quinta-feira, 17 de junho de 2010
NÃO ME CONHECES
Chamas-me de amor
Como se me conhecesses a vida inteira
Não queiras fazer de meu mentor
Porque sozinha sou mais verdadeira.
Deixas-me pensar que sou quem comanda
Um amor que deve em conjunto ser levado
Na tua inocência do desconhecido
O meu coração sentiu-se forjado.
Falas-me de um futuro que não conheço
Onde nós somos os protagonistas
Mas eu não aceitei pagar o preço
De compras tão futuristas.
Olhas-me nos olhos com carinho
E dizes que já me conheces, já me sabes ler
E eu digo-te baixinho ao ouvido
Que ainda só conheces o que eu te deixei conhecer.
Como se me conhecesses a vida inteira
Não queiras fazer de meu mentor
Porque sozinha sou mais verdadeira.
Deixas-me pensar que sou quem comanda
Um amor que deve em conjunto ser levado
Na tua inocência do desconhecido
O meu coração sentiu-se forjado.
Falas-me de um futuro que não conheço
Onde nós somos os protagonistas
Mas eu não aceitei pagar o preço
De compras tão futuristas.
Olhas-me nos olhos com carinho
E dizes que já me conheces, já me sabes ler
E eu digo-te baixinho ao ouvido
Que ainda só conheces o que eu te deixei conhecer.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Levanto a mão com orgulho
E canto por quem merece a minha voz
Portugal, por ti fazemos barulho
Portugal és de todos nós
Levo a alma de bandeja
Por um povo que navegou o desconhecido
Portugal, não importa onde esteja
Meu coração estará sempre contigo
Portugal de memórias, com passado
Terra de quem aprendeu a lutar
Portugal és um país idolatrado
Por quem nesta vida sabe como é difícil ganhar.
E canto por quem merece a minha voz
Portugal, por ti fazemos barulho
Portugal és de todos nós
Levo a alma de bandeja
Por um povo que navegou o desconhecido
Portugal, não importa onde esteja
Meu coração estará sempre contigo
Portugal de memórias, com passado
Terra de quem aprendeu a lutar
Portugal és um país idolatrado
Por quem nesta vida sabe como é difícil ganhar.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
DIA DA CRIANÇA
Com um pacote de berlindes
E uma fisga sempre na mão
Criança é este ser de simplicidade
Que a brincar alegra o seu coração
Desejam que o Sol regresse de manhã
Porque os jogos não se começam sozinhos
Crianças são as gotas de orvalho
Que refrescam os dias aos pouquinhos
Criança, sorriso, meiguice
Mundo de encantar tão desejado
Criança, pequena promessa
De um sonho que dorme encantado
E uma fisga sempre na mão
Criança é este ser de simplicidade
Que a brincar alegra o seu coração
Desejam que o Sol regresse de manhã
Porque os jogos não se começam sozinhos
Crianças são as gotas de orvalho
Que refrescam os dias aos pouquinhos
Criança, sorriso, meiguice
Mundo de encantar tão desejado
Criança, pequena promessa
De um sonho que dorme encantado
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Mãe, amiga, auxiliadora
És porto de abrigo, Nossa Senhora
Que o Teu manto sempre consiga cobrir
Quem pela tristeza resolveu desistir
Por Ti movemos multidões
A Ti oferecemos os nossos corações
Sabes que a Ti sempre iremos recorrer
Quando na escuridão não conseguirmos ver
Obrigada por teres sempre o Teu olhar
Na direcção dos nossos olhos que teimam em chorar
Te agradecemos pelas noites de vigia
Onde foste o amparo para quem sofria
Nossa Senhora rogai por nós
Te aclamamos numa só voz
Obrigada por sempre nos estenderes a mão
E nos levares contigo na melhor direcção
És porto de abrigo, Nossa Senhora
Que o Teu manto sempre consiga cobrir
Quem pela tristeza resolveu desistir
Por Ti movemos multidões
A Ti oferecemos os nossos corações
Sabes que a Ti sempre iremos recorrer
Quando na escuridão não conseguirmos ver
Obrigada por teres sempre o Teu olhar
Na direcção dos nossos olhos que teimam em chorar
Te agradecemos pelas noites de vigia
Onde foste o amparo para quem sofria
Nossa Senhora rogai por nós
Te aclamamos numa só voz
Obrigada por sempre nos estenderes a mão
E nos levares contigo na melhor direcção
quinta-feira, 6 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
(dedicado à nossa querida Mãe Rosa)
Com um sorriso rasgado
E uma lágrima a cair
Mãe é este ser delicado
Que não tem um só jeito de sentir
Com os braços sempre à espera
Do primeiro desgosto do seu rebento
Mãe é o único porto de abrigo
Para o seu filho que está em tormento
Com uma mão sempre em alerta
Para guiar no meio da escuridão
Mãe é quem abdica do filho
Para no seu lugar sofrer a desilusão
Mãe não se descreve em palavras
Por mais belas que sejam de escrever
Mãe são os gestos e os silêncios
Que se traduzem no amor que tem para oferecer
E uma lágrima a cair
Mãe é este ser delicado
Que não tem um só jeito de sentir
Com os braços sempre à espera
Do primeiro desgosto do seu rebento
Mãe é o único porto de abrigo
Para o seu filho que está em tormento
Com uma mão sempre em alerta
Para guiar no meio da escuridão
Mãe é quem abdica do filho
Para no seu lugar sofrer a desilusão
Mãe não se descreve em palavras
Por mais belas que sejam de escrever
Mãe são os gestos e os silêncios
Que se traduzem no amor que tem para oferecer
terça-feira, 13 de abril de 2010
Passaste amor à minha beira
E eu não sei se foi brincadeira
Mas não me vieste falar
Fiquei triste e a pensar
Porque não olhaste para mim
Meu coração ficou magoado,
O meu sorriso fez-se rogado
E agora, como acalmo a minha dor?
Diz-me, porque eu não sei amor
Vou iludir-me, vou mentir sem piedade
Tudo é melhor a aceitar a verdade
E quando nos voltarmos a cruzar
Vou ser eu quem te vai ignorar
E eu não sei se foi brincadeira
Mas não me vieste falar
Fiquei triste e a pensar
Porque não olhaste para mim
Meu coração ficou magoado,
O meu sorriso fez-se rogado
E agora, como acalmo a minha dor?
Diz-me, porque eu não sei amor
Vou iludir-me, vou mentir sem piedade
Tudo é melhor a aceitar a verdade
E quando nos voltarmos a cruzar
Vou ser eu quem te vai ignorar
quarta-feira, 31 de março de 2010
Estás presente no dia que amanhece
No céu azul, no Sol que nos ilumina
Estás presente quando anoitece
Meus Deus cheio de bondade divina
Estás presente na chuva que lava o dia
No silêncio do meu pensamento
Estás presente na flor que desabrocha
Meu Deus de todo o momento
Estás presente na família que me ama
Nos sorrisos e nos abraços que ofereço
Estás presente no calor de cada chama
Meu Deus, Teu amor não tem preço
Estás presente em cada segundo
Em todos os momentos que Te chamo
Estás presente à volta do mundo
Meu Deus és só Tu que eu amo
No céu azul, no Sol que nos ilumina
Estás presente quando anoitece
Meus Deus cheio de bondade divina
Estás presente na chuva que lava o dia
No silêncio do meu pensamento
Estás presente na flor que desabrocha
Meu Deus de todo o momento
Estás presente na família que me ama
Nos sorrisos e nos abraços que ofereço
Estás presente no calor de cada chama
Meu Deus, Teu amor não tem preço
Estás presente em cada segundo
Em todos os momentos que Te chamo
Estás presente à volta do mundo
Meu Deus és só Tu que eu amo
Sei que estás a olhar por nós
Mesmo que os Teus olhos e a Tua voz
Eu não consiga encontrar
Porque quando a porta não quer abrir
Sinto que sou só eu a sentir
Que quando roda a chave na fechadura
A força e a vontade
Que nos querem faltar
Encontram-se em grande quantidade
Para nos fazer empurrar
E ver com toda a lucidez
Que Tu quem nos fez
Hás-de sempre estar ao nosso lado
E com todo o cuidado
Vais-nos fazer entender
Que fácil, nunca nada há-de ser
Mas que no fim da cena
Tudo há-de valer a pena
Mesmo que os Teus olhos e a Tua voz
Eu não consiga encontrar
Porque quando a porta não quer abrir
Sinto que sou só eu a sentir
Que quando roda a chave na fechadura
A força e a vontade
Que nos querem faltar
Encontram-se em grande quantidade
Para nos fazer empurrar
E ver com toda a lucidez
Que Tu quem nos fez
Hás-de sempre estar ao nosso lado
E com todo o cuidado
Vais-nos fazer entender
Que fácil, nunca nada há-de ser
Mas que no fim da cena
Tudo há-de valer a pena
sexta-feira, 19 de março de 2010
Pode o dia tardar a nascer
Pode o sol não brilhar
Que nada vai interromper
O melhor que o Pai tem para dar
Ter um Pai, é ter um abrigo
É ter sempre protecção
Um Pai é o melhor amigo
Para guardarmos no coração
Mais um ano que passamos
Juntos, porque quem ama sente
Dia do Pai são todos os dias
Que sejas feliz diariamente.
Pode o sol não brilhar
Que nada vai interromper
O melhor que o Pai tem para dar
Ter um Pai, é ter um abrigo
É ter sempre protecção
Um Pai é o melhor amigo
Para guardarmos no coração
Mais um ano que passamos
Juntos, porque quem ama sente
Dia do Pai são todos os dias
Que sejas feliz diariamente.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Obrigado meu Deus
Pelo meu respirar
Por acordar todas as manhãs
Para mais um dia Te amar
Obrigado meu Deus
Por me dares de beber
Por me saciares a fome
Por Te poder conhecer
Obrigado meu Deus
Por me dares uma família e um lar
Por me guiares os dias
Por me deixares sempre regressar
Obrigado meu Deus
Por me levares a Teu lado
Obrigado meu Deus
Pelo meu respirar
Por acordar todas as manhãs
Para mais um dia Te amar
Obrigado meu Deus
Por me dares de beber
Por me saciares a fome
Por Te poder conhecer
Obrigado meu Deus
Por me dares uma família e um lar
Por me guiares os dias
Por me deixares sempre regressar
Obrigado meu Deus
Por me levares a Teu lado
Obrigado meu Deus
Por Te poder dizer obrigado
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
O telhado nem sempre veda
As lágrimas que querem sair
As paredes nem sempre protegem
De quem mal nos quer impingir
Mesmo que feche a porta
Fica sempre algo de fora
Apesar de ser a minha casa
Há sempre uma altura de ir embora
As lágrimas que querem sair
As paredes nem sempre protegem
De quem mal nos quer impingir
Mesmo que feche a porta
Fica sempre algo de fora
Apesar de ser a minha casa
Há sempre uma altura de ir embora
Deixo a janela aberta
Preciso respirar civilização
Por muito que viva para estas paredes
É bom por vezes agir de antemão
Adoro a minha casinha
Pilar das minhas memórias
Até a soleira da porta
Preciso respirar civilização
Por muito que viva para estas paredes
É bom por vezes agir de antemão
Adoro a minha casinha
Pilar das minhas memórias
Até a soleira da porta
Conhece as minhas histórias
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Gosto de te sentir lado a lado
De ouvir o teu respirar
Gosto quando me dizes sem falar
Que por mim estás apaixonado
E a inocência com que vivemos
Cada momento do nosso amor
Torna-nos cegos de olhos abertos
Tira-nos o frio, dá-nos o calor
Depois tu dizes que por mim morrias
Que por mim lutavas, que tudo fazias
E eu com um jeito de quem não está corada
Digo “amor, eu e tu, não é preciso mais nada”
De ouvir o teu respirar
Gosto quando me dizes sem falar
Que por mim estás apaixonado
E a inocência com que vivemos
Cada momento do nosso amor
Torna-nos cegos de olhos abertos
Tira-nos o frio, dá-nos o calor
Depois tu dizes que por mim morrias
Que por mim lutavas, que tudo fazias
E eu com um jeito de quem não está corada
Digo “amor, eu e tu, não é preciso mais nada”
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Aproveita as gotas de chuva
E lava o mal que te consome, amor
Aproveita os raios de Sol
E seca as lágrimas que te causam dor
Aproveita os dias
Faz o que já não fazias
Esquece a tristeza
Não sobrevalorizes a beleza
Aproveita quem te quer bem
Perdoa quem mal te fizer
Aprende a dizer obrigado
Recebe cada sorriso de bom grado
Se te apetecer cantar
Força amor, até desafinar!
Não tenhas vergonha de viver a rir
Porque só os tolos vivem sem sorrir
E lava o mal que te consome, amor
Aproveita os raios de Sol
E seca as lágrimas que te causam dor
Aproveita os dias
Faz o que já não fazias
Esquece a tristeza
Não sobrevalorizes a beleza
Aproveita quem te quer bem
Perdoa quem mal te fizer
Aprende a dizer obrigado
Recebe cada sorriso de bom grado
Se te apetecer cantar
Força amor, até desafinar!
Não tenhas vergonha de viver a rir
Porque só os tolos vivem sem sorrir
Sabes amor, hoje voltei ao passado
Parti a barreira que tínhamos criado
E dei por mim no campo de batalha
Onde a nossa guerra deixou muita tralha
Lembras-te de como começou a luta?
Ou o que levou a essa disputa?
Eu confesso que não me consigo recordar
Vê lá tu a importância que lhe estou a dar!
Até parece que ainda nos oiço a discutir
A fazer acusações e a jurar cumprir
Agora tudo parece tão egoísta
Tão triste, tão derrotista
Amor ainda te lembras do final
De içarmos a bandeira, branca como a cal?
Como deixámos uma guerra sem significado
Deixar uma nódoa no nosso lindo passado?
Parti a barreira que tínhamos criado
E dei por mim no campo de batalha
Onde a nossa guerra deixou muita tralha
Lembras-te de como começou a luta?
Ou o que levou a essa disputa?
Eu confesso que não me consigo recordar
Vê lá tu a importância que lhe estou a dar!
Até parece que ainda nos oiço a discutir
A fazer acusações e a jurar cumprir
Agora tudo parece tão egoísta
Tão triste, tão derrotista
Amor ainda te lembras do final
De içarmos a bandeira, branca como a cal?
Como deixámos uma guerra sem significado
Deixar uma nódoa no nosso lindo passado?
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Vou deixar de estar à sombra
Da sombra daquilo que quero ser
Porque muitas vezes a sombra que vejo
Não reflecte a sombra do que estou a ver
Vou pedir ao Sol para brilhar
Para que o meu brilho se possa ver melhor
E brilhando lado a lado com o Sol
Tenho a certeza que o meu brilho vai ser maior
Vou deixar sair as lágrimas para chorar
Porque chorar traz-me liberdade
Confesso que chorar me faz mais lúcida
Mesmo que acabe a chorar sem ter vontade
Vou pedir para desistir da vida
Porque esta vida já não me leva amparada
E ao chamar a vida a prestar contas
Descobri que a vida se encontra liquidada
Da sombra daquilo que quero ser
Porque muitas vezes a sombra que vejo
Não reflecte a sombra do que estou a ver
Vou pedir ao Sol para brilhar
Para que o meu brilho se possa ver melhor
E brilhando lado a lado com o Sol
Tenho a certeza que o meu brilho vai ser maior
Vou deixar sair as lágrimas para chorar
Porque chorar traz-me liberdade
Confesso que chorar me faz mais lúcida
Mesmo que acabe a chorar sem ter vontade
Vou pedir para desistir da vida
Porque esta vida já não me leva amparada
E ao chamar a vida a prestar contas
Descobri que a vida se encontra liquidada
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Lá vem o Tino da Josefina
Por este andar não chega a casa
Já rezou em tantas capelas
Que leva o grãozinho na asa
Ó malandro, a estrada é toda dele!
Tenho pena do pobre coitado
O álcool não é meigo com ele
E deixa-o naquele triste estado
Ora cai, ora se levanta
Ai que ele já não vê é nada
Ainda se engana na porta
E anda nisto até de madrugada
A Josefina se o vê chegar assim
Até o ensina a coser à mão
Chega-lhe tanto a roupa ao pêlo
Que ele fica lúcido no primeiro safanão
Mas o Tino não ganha juízo
E amanhã é sempre um novo dia
Que venham a ele as bebidas
Porque sóbrio nada se fazia.
Por este andar não chega a casa
Já rezou em tantas capelas
Que leva o grãozinho na asa
Ó malandro, a estrada é toda dele!
Tenho pena do pobre coitado
O álcool não é meigo com ele
E deixa-o naquele triste estado
Ora cai, ora se levanta
Ai que ele já não vê é nada
Ainda se engana na porta
E anda nisto até de madrugada
A Josefina se o vê chegar assim
Até o ensina a coser à mão
Chega-lhe tanto a roupa ao pêlo
Que ele fica lúcido no primeiro safanão
Mas o Tino não ganha juízo
E amanhã é sempre um novo dia
Que venham a ele as bebidas
Porque sóbrio nada se fazia.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Confesso que não acredito
Nas confissões que hoje ouvi
Confesso que quando me confesso
Nem sempre me confesso só a ti
Confesso que os sorrisos que hoje dou
Não confessam o melhor de mim
Confesso que nem me sei confessar
Quanto mais fingir que me confesso assim
Confesso que não faço confissões
Nem aceito que me queiram julgar
Pois confesso que melhor que eu não há
Para me saber ouvir e confessar