A AUTORA

domingo, 26 de agosto de 2012

ÉS CRUEL



Decidiste matar o meu coração
porque só sabes ser cruel
renegaste para sempre ao perdão
porque te sabe bem o amargo do fel.

Ages com naturalidade
como se fosse um dia banal
o teu sobrenome é maldade
nasceste do ventre do mal.

Estou agora moribunda
sem forças para me erguer
acredita que a terra é tão funda
como o buraco onde te acabaste de meter.

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