A AUTORA

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

FAMÍLIA


Família é cada sorriso
Cada lágrima, cada respirar
Família faz o que for preciso
Para que o dia não seja difícil de atravessar.

Família é o carinho
O conforto e a dedicação
Família torna muito, o pouquinho
Porque amar aprende-se em comunhão.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

NOSSO AMOR ESTÁ DEVOLUTO

(imagem retirada da internet)

O nosso amor está devoluto
Não há maneira de o restaurar
Deixaste a minha alma de luto
E o meu coração a deambular.

A fachada que ainda está de pé
Esconde o que por trás já cedeu
No início baseámo-nos na fé
E olha amor o que nos aconteceu.

A erva daninha tenta encobrir
O futuro que o nosso passado se tornou
É triste assim poder assistir
Ao fracasso que o nosso amor se intitulou.

Os transeuntes que passam apressados
Nem reparem, pois é mais um em decadência
Se soubessem como fomos roubados
De um amor que era nosso por excelência.

Talvez no próximo inverno
Já nem reste o degrau da entrada
Será que é assim o inferno
Começar com tudo e acabar sem nada?

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Nono - Leonor (Princesa côderosa) 2009-2014

Para conhecerem a história desta guerreira  Os-Aprendizes-da-Nono


Criaste um mundo cor-de-rosa
Do tamanho do teu puro coração
Foste a Princesa corajosa
Que inspirou toda uma nação.

Aceitaste e sorriste sem reclamar
Com a coragem de um gladiador
Aos aprendizes ensinaste a lutar
Usando a melhor arma, o amor.

Princesa de um reino de bravura
Que até ao fim combateu com dignidade
Quis Deus que partisses prematura
Para comandar outro reino na eternidade.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A ESCALADA (repost)

(imagem retirada da internet)

Propus-me a escalar a minha vida,
Mochila às costas, decidida!
No começo, o medo quis-me acompanhar,
Mas não levo penduras p’ra nenhum lugar.
A primeira subida foi mais complicada,
Mas tomando-lhe o jeito, é melhor que a estrada.
O cansaço apareceu e fiz uma pequena paragem.
Precisava respirar fundo e ganhar mais coragem.
Continuei a subir e olhei em volta
Não fosse alguma pedra estar solta.
Eu lá ia subindo sem reclamar
Mesmo estando farta de tanto andar.
Mas eu é que quis me dar a este trabalho,
Afinal de contas, quero saber quanto valho!
Ouvi umas vozes, vindas do nada
A deitar-me a baixo, a darem-me por derrotada.
Foi então que reconheci essa gentalha,
Almas vazias, que se inundam em tralha.
E ainda com mais vontade e determinação
Segui pelo caminho onde me leva o coração.
A certa altura questionei o meu itinerário...
Se não estaria a ver o mapa ao contrário?
É que não havia meio de ver a chegada,
E já ia tão longe a minha escalada!
De repente, do céu que me cobria,
Alguém me falou e assim dizia:
“Não queiras percorrer de debandada
Uma vida que ainda não está acabada.
Descansa, aproveita e dá valor
Ao que até agora te dei com tanto amor.”
Poisei a mochila e fiquei assim,
Em agradecimento de quem vive para mim.
A escalada não ficou completa,
Porque, na verdade, não havia meta.