(imagem retirada da internet)
O nosso amor está devoluto
Não há maneira de o restaurar
Deixaste a minha alma de luto
E o meu coração a deambular.
A fachada que ainda está de pé
Esconde o que por trás já cedeu
No início baseámo-nos na fé
E olha amor o que nos aconteceu.
A erva daninha tenta encobrir
O futuro que o nosso passado se
tornou
É triste assim poder assistir
Ao fracasso que o nosso amor se
intitulou.
Os transeuntes que passam
apressados
Nem reparem, pois é mais um em
decadência
Se soubessem como fomos
roubados
De um amor que era nosso por
excelência.
Talvez no próximo inverno
Já nem reste o degrau da
entrada
Será que é assim o inferno
Começar com tudo e acabar sem
nada?