A
morte veio à cidade
E com
toda a liberdade
Começou
cedo ao serviço
Sem
perguntar direcções
Misturou-se
com os peões
E
dirigiu-se ao compromisso
A manhã
ia alta
E ela
já sentia falta
De
iniciar a labuta
Estava
um tanto complicado
Ninguém
lhe havia falado
Era
mais rama que fruta
De
tarde voltou à carga
Levava
amarrado à ilharga
O
instrumento de trabalho
A
morte bateu à porta
Reparou
na maçaneta torta
E no
chão restos de um galho
Ninguém
veio atender
Assim
não podia ser
Que
raio de situação
Terá
que voltar noutro dia
E para
evitar esta agonia
Marcar
com antecipação