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quarta-feira, 30 de setembro de 2009



Na esquina da rua de cima
Alguém chora, pois oiço chorar
Seu choro entoa na rua
E até faz as pedras clamar

As lágrimas que vão caindo
Correm sem rumo nem freio
Em pouco tempo inundarão a rua
E nem se salvam as pedras do passeio

Quem será que chora assim
Não haverá ninguém que queira ajudar
Será que devo subir a rua
E ver se consigo aquele choro calar

Já se tornou ensurdecedor
Tamanho choro de aflição
É melhor tomar uma atitude
Se quero conservar a minha audição

“Quem é e porque chora?”
Perguntei bem alto para me fazer ouvir
“sou a tua alma, não me conheces o choro?
Choro porque já não me fazes sorrir.”

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Era uma vez uma menina
De cabelos cor de amora
Que dia-a-dia só chora
Ninguém entende tal sina.
O dia começa a nascer
E as lágrimas da menina a correr
O que lhe causa tristeza
Ninguém sabe de certeza.
A menina vai à escola
No recreio joga à bola
E no caminho de volta
O choro já anda à solta.
À noite ao deitar
A menina torna a chorar
Sonha com um mundo encantado
Onde não sabe chorar
Porque o que a menina mais quer
É suas lágrimas cessar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Não soltes as palavras sem querer
muito menos sem as querer dizer
não soltes as palavras por soltar
porque depois de soltas, nada as faz parar

Não brinques com as palavras sem razão
nem as julgues só pelo tamanho
as pequenas podem ser um palavrão
mas com as compridas tens o dia ganho

Junta as palavras com jeitinho
nunca as troques de lugar
trata as palavras com carinho
dá-lhes o direito de brilhar
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