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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Chama da lareira

 


Acordei para mais um dia que me ofereces

Repleto de oportunidades e decisões

Sei que a quem Te pede, não esqueces

Recebe a minha gratidão e orações

 

O alimento que me sacia e nunca me falta

É a Ti que devo sempre agradecer

Não importa se não conheço a luz da ribalta

A saúde e a paz são o ideal para viver

 

És a chama da lareira que me mantém quente

E o agasalho que me protege no exterior

Quem diz que a ninguém deve, mente

Não se ilumina uma casa com um só interruptor


domingo, 19 de setembro de 2021

Papagaio de Papel - Poesia Infantil

 


Vou fazer um papagaio de papel

Com muitas bolinhas pintadas a pincel

Vou usar as fitas mais coloridas que encontrar

Para fazer os lacinhos numa cauda de encantar

Quando o levar à rua, lindo, pela mão

Vai causar inveja a quem só tem um peão

Vou subir a colina mais alta da minha cidade

E fazer o papagaio voar de tanta felicidade

Agora sou o piloto do meu papagaio colorido

Adoro vê-lo voar, parece tão divertido

É tão bom criar o nosso brinquedo

Faz-nos mais felizes, livres do medo

Brincar ao ar livre com meu papagaio de papel

É uma enorme alegria, tão doce quanto mel


quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Enviar os meus Abraços

 


Quero enviar alguns abraços apertados

Tenho que escolher o modo de expedição

Desejo que cheguem aos mais necessitados

E àqueles a quem é preciso aconchego no coração

 

Se os abraços me sobram e são de graça

Porque não os hei-de distribuir?

Não interessa no fim dar a carcaça

Se ninguém quis o festim dividir

 

Quero que os meus abraços cheguem intactos

E levem o carinho com que os estou a partilhar

O pouco que, por vezes, temos em nossos pratos

Deve dar sempre para noutros pratos colocar

 

Que me sobre sempre um abraço verdadeiro

Insisto em enviá-lo a quem dele carecer

Repartir o bem sem ser pedido primeiro

Faz o mal, de tanta vergonha, se esconder


quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Lena Costureira

 


A Madalena trata a vida com bastante à vontade

Os anos que carrega permitem-lhe tal liberdade

Desde catraia que aprendeu a lição da costura

E até aos dias de hoje tem sido a sua aventura

Entre tecidos e agulhas, tudo feito à mão

O cuidado continua o mesmo, vem do coração

Hoje com a moda sempre em reboliço

O trabalho é pouco, mas ainda paga o serviço

As vizinhas têm sempre uma bainha para subir

Nem que seja somente para deixar a conversa fluir

É carinhosamente chamada de Lena costureira

Seja arranjo ou novo, o trabalho é de primeira

Nos dias de sol, trabalha de janela aberta

E é vê-la agarrada aos tecidos, a vista sempre esperta

O marido entretém-se no pequeno quintal nas traseiras

Diz que estar parado é pior que calote nas feiras

A Lena há-de costurar até ao último dia

Quem trabalha por gosto, nunca perde a alegria


quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Sacias-me a sede

 


Como a água que corre no rio, sem nunca voltar atrás

Sei que nunca findará o meu pavio, porque Tu deste-me a paz

Não tenho palavras suficientes, nem o gesto mais adequado

Para agradecer os Teus presentes, por nunca me teres abandonado

 

Sei que caminhaste a meu lado, senti a Tua mão na minha

O fardo deixou de ser tão pesado, porque minha alma com a Tua caminha

Quero cair a Teus pés, desarmada, que todas as graças sejam Tuas

Nesta guerra não saí derrotada, soubeste guiar-me por todas as ruas

 

O vazio encheu-se de luz e esperança, vindas do Teu poderoso amor

Sorrio agora com os lábios de uma criança, porque és o meu Criador

Não mereço tamanha bênção, espero manter-me no caminho certo

Anseio pela minha redenção, Tu sacias a sede no meu deserto


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