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quarta-feira, 14 de junho de 2023

O Bando da Humanidade


Juntei-me ao bando dos que promovem a humanidade

Diariamente vamos aumentando o gosto pela qualidade

Ainda somos poucos, mas a fé continua a ser de graça

Há quem nos chame de loucos e nos queira correr da praça

 

Agimos com o coração e levamos a alma tranquila

Ajudar por bem o irmão, torna uma aldeia numa vila

Olhamos para o lado, sem julgar gostos ou pretensões

O errante merece ser amado, quem nunca erra que gere confusões

 

Juntei-me ao bando dos que calçam o sapato alheio

E estamo-nos marimbando para quem acha isso feio

Seguimos pela estrada dos princípios que temos no peito

A quem nos oferece uma bofetada, recusamos com todo o respeito

 

Somos os antiquados, conhecemos a verdadeira educação

Auxiliar os necessitados, devia ser praxe de toda a graduação

Desejamos um mundo condescendente, um sonho um pouco audaz

Quem só do seu mundo é cliente, nunca saberá como se transmite a paz


 

domingo, 11 de junho de 2023

O Mateus e o canário – Poesia Infantil

 


O Mateus recebeu no seu aniversário

Um presente mesmo muito especial

Um pequenino e amarelo canário

Com uma gaiola colorida e original

 

O Mateus deu-lhe o nome de Amendoim

E colocou a gaiola juntinho à janela

Todos os dias pode ver o lindo jardim

Está desejoso que ele cante e seja um tagarela

 

O Amendoim toma banho na banheira

Adora passar horas a fio no poleiro

Para o Mateus vê-lo é uma brincadeira

Mal acorda, vai sempre vê-lo primeiro

 

A casa do Mateus ficou mais feliz

Porque um canarinho é uma alegria

O Mateus vai crescer um melhor petiz

Amizades assim são o bem de cada dia


quinta-feira, 8 de junho de 2023

Vamos perder-nos no amor

 


Vamos perder-nos na estrada sem direcção

E jogar-nos ao mar sem boia de salvação

Vamos perder-nos noite dentro, sem luz de presença

Quem enxerga com a alma vê de forma mais intensa

Vamos perder-nos nas palavras sussurradas ao ouvido

Falar directamente do coração causa um outro sentido

Vamos perder-nos no conforto da madrugada a dois

Por vezes é mais rentável colocar a carroça à frente dos bois

Vamos perder-nos neste amor ainda a germinar

Uma vez aprendemos, outra somos nós a ensinar

Vamos perder-nos na chuva que cai sem hora marcada

Quando os nossos olhos se encontram não é preciso mais nada


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