Ano novo, novas lutas
Ano novo, os mesmos ideais
Ano novo, novas disputas
Ano novo, querendo sempre mais.
Se quer entrar com o pé direito
Como tanta gente diz
Cuidado se não o faz com jeito
Pode ter um momento infeliz.
Que o novo ano seja tal e qual
O que nos acaba de deixar
Confesso que soa menos mal
Que exigir o melhor que tem para dar.
Ano novo, um sonho crescente
De momentos de pura alegria
Ano novo, um desejo pendente
De viver do modo que se queria
AVISO
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
OUVI DIZER QUE O AMOR...
Ouvi dizer que o amor é doce
De um doce que faz arrepiarAcredito que se assim não fosse
Não havia maneira de alguém o provar
Ouvi dizer que o amor é amargo
De um amargo que faz desfalecer
Porque amar sem nunca ser amado
É mais amargo que o fel pode ser
Ouvi dizer que o amor é salgado
Pelas lágrimas que faz cair
Amar e ser amado
É viver pelo outro, é co-existir
Ouvi dizer que o amor é frio
De um frio que gela o coração
O amor causa tamanho arrepio
Que o inverno parece ser a única estação
Ouvi dizer que o amor é quente
De um quente em estado febril
Quem ama também mente
Nem que seja uma mentira em mil
Ouvi dizer que o amor está em extinção
Porque já ninguém morre desta doença
Precisam-se de amores de perdição
Para o amor voltar a ser uma crença.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
N.Srª da Conceição - 8 de Dezembro
Mãe de uma nação que Te pertence,
És a esperança de quem se sente fraquejar.
Senhora de um povo que sabe o que sente,
Quando na fé Tu nos fazes acreditar.
Rainha de olhar sereno,
Rosto pequeno
E manto protector.
Virgem Imaculada,
Padroeira Sagrada
A Tua nação te canta louvor.
Nossa Senhora da Conceição
Contigo caminhamos neste fado
Santa Mãe, Tu és a salvação
Obrigado por sermos o Teu legado.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
À memória da D. Mira (como carinhosamente era chamada)
Mulher de armas, sem barreiras
Mãe, esposa, lutadora
Amiga das que não conhece fronteiras
Dos que ama, protectora.
O tempo vai insistir em passar
Mesmo sabendo que já não estás ao nosso lado
Mas um dia havemos de te encontrar
A sorrir, no teu descanso desejado.
O teu legado já deixou seguidores
Orgulhosos da sua mentora
Só é bom, quem do bem tem mentores
Te louvamos, grande Senhora!
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
TU ÉS A LUZ
À luz da vela
Iluminando a minha alma
Sinto-me como uma caravela
Que avança na maresia calma.
Não estou só, nem desabrigada
Porque a fé é o meu abrigo
A noite pode estar de chegada
Mas a minha vida não corre perigo.
Assim caminho sem contratempos
De mãos dadas com o meu Salvador
Meus passos guardam todos os momentos
O destino pertence a Nosso Senhor.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Pensei
Pensei que falava sozinha
Numa noite em que nada se parecia mexer,
Mas Tu tornaste a noite clarinha,
Só para eu saber que de solidão, nunca vou padecer.
Pensei que ninguém me escutava,
Nem que me poderiam responder.
Mas Tu soubeste que sozinha eu não falava
E mandas-Te o Sol para me aquecer.
Senhor, meu Pai, de toda e qualquer hora,
Minhas preces para Ti nunca são demais.
Contigo caminharei pela vida fora,
Sem Ti não fazem sentido os meus ideais.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - 13 de Outubro
Mãe, amiga, auxiliadora,
És porto de abrigo, Nossa Senhora.
Que o Teu manto sempre consiga cobrir,
Quem pela tristeza resolveu desistir.
Por Ti movemos multidões,
A Ti oferecemos os nossos corações.
Sabes que a Ti sempre iremos recorrer,
Quando na escuridão não conseguirmos ver.
Obrigada por teres sempre o Teu olhar
Na direcção dos nossos olhos que teimam em chorar.
Te agradecemos pelas noites de vigia,
Onde foste o amparo para quem sofria.
Nossa Senhora rogai por nós,
Te aclamamos numa só voz.
Obrigada por sempre nos estenderes a mão
E nos levares contigo na melhor direcção.
És porto de abrigo, Nossa Senhora.
Que o Teu manto sempre consiga cobrir,
Quem pela tristeza resolveu desistir.
Por Ti movemos multidões,
A Ti oferecemos os nossos corações.
Sabes que a Ti sempre iremos recorrer,
Quando na escuridão não conseguirmos ver.
Obrigada por teres sempre o Teu olhar
Na direcção dos nossos olhos que teimam em chorar.
Te agradecemos pelas noites de vigia,
Onde foste o amparo para quem sofria.
Nossa Senhora rogai por nós,
Te aclamamos numa só voz.
Obrigada por sempre nos estenderes a mão
E nos levares contigo na melhor direcção.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
DE CANETA NA MÃO...
De caneta na mão
E saudade na alma,
Tento enganar o coração
Para ver se sofre com mais calma.
As palavras saem devagar,
Entre soluços de medo.
As frases começam-se a formar,
Para poder mostrar o meu degredo.
O texto continua a ser escrito,
Porque as noites não têm fim.
O pouco que ainda foi dito,
Não mostra a tristeza que há em mim.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
PORQUE TU FAZES
Porque não caminho só,
Como a farinha se junta à mó.
Porque o meu sonho não está perdido,
A minha etapa faz todo o sentido.
Porque Tu me permitiste nascer,
Para contigo a felicidade cultivar.
Porque por mim Tivestes que morrer,
De joelhos Te agradeço a chorar.
Porque a estrada por vezes queima
E faz arder os passos dos que Te querem encontrar.
Tu fazes a chuva cair com teima,
E a estrada fica tão fácil de caminhar.
domingo, 25 de setembro de 2011
NOVO RUMO
Um ano de emoções
Sentidas, vividas e partilhadas.Obrigado por deixar em nossos corações
A sensação de pertencer a uma jornada
Que siga com a fé como missão
E leve em cada mão,A força de seguir num rebanho.
Que seja prova que um coração
Filho de Deus, sua criação
Em nenhum lugar é um estranho.
Ficam para trás momentos,
Palavras, sentimentosE uma missão cumprida.
Deseja-se para o caminho adiante
Que o Sol seja sempre brilhante
E que a paz lhe ilumine a vida.
Há que soltar as amarras
Quando Ele nos quer noutra morada,Há que levar a Sua palavra
A cada ponto da estrada.
(nota: este poema foi feito para a "despedida" do Pe. José António Carneiro, que deixou hoje a paróquia de Águeda para rumar a Glória-Aveiro)
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Vamos!
Vamos jogar um jogo
Brincar com o fogo,
Vamos ganhar o mundo.
Vamos ser os heróis do dia,
Apostar em demasia,
Vamos! Prego a fundo.
Vamos fazer batota,
Com truques escondidos
E dividimos a quota.
Vamos! Sempre destemidos,
Assumir a parceria,
Nossa mais-valia,
Vamos ganhar a frota.
Vamos ser os ideais
De quem não sabe sonhar
Vamos levar o barco ao cais
Vamos! É tempo de ancorar.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
TEUS E MEUS
Teus braços, estendidos
Em meus braços, perdidos
Teus sonhos, em suspenso
Em meus sonhos de bom senso.
Teus ideais, sem fronteiras
São meus sinais e minhas barreiras
Teus segredos, tua sentença
São meus degredos, sem luz de presença.
Teus beijos, teus sentidos
São meus desejos proibidos
Teu amor, tua arma secreta
É o temporizador, é minha chegada à meta.
Tu e eu, embarcados
Em alto mar, naufragados
Eu e tu, mão na mão
P’la vida fora, quem guia é o coração.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
ASSUMI O CONTROLE
Tirei as estrelas do céu
E roubei as ondas do marPercebi que nem tudo pode ser meu
Mas é bom, volta e meia, sonhar
Apaguei a luz do Sol
E sequei as gotas da chuvaSou eu quem possui o controle
Mesmo tendo a vista turva
Guardei o calor na gaveta
E o frio no meu coraçãoA vida, tirei-a de letra
Na escola da desilusão.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
SENTADA NA VARANDA
Sentei-me num fim de tarde
À sombra da minha varandaDeixei as horas passar
E o descanso é quem comanda
Com o Sol a bater-me nos pés
E o pensamento longe da realidade
A preguiça ocupou de lés a lés
A minha tarde de ociosidade
Como é tão bom nada fazer
E ao mesmo tempo, tudo pensar
Como é bom este modo de viver
Sentada na varanda a divagar
A noite fez-me recolher à base
E ao tédio da incansável rotinaMas cada novo amanhecer
Não me deixa esquecer esta sina.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
SUBI AO CÉU
Subi ao céu de balão
Com medo e sem noçãoDeixei-me levar.
Queria ter o mundo na mão
Olhá-lo pequeno como um anão
E sentir-me a voar.
Lá em cima, bem no alto
Feliz, mas em sobressalto
Gritei até a voz me sumir.
Se alguém cá em baixo ouvisse
Dizia, se já não disse
Que um maluco ia no céu a fugir
Por entre as nuvens viajei
Senti-me acima de lei
E, como simples, toquei o céu
Desci à terra, para o que é meu.
terça-feira, 26 de julho de 2011
PARA PARTE NENHUMA
Levei um pedaço da tua gratidão
E guardei-a no bolso do casaco
Quem sabe, pelo sim, pelo não
Me fosse cair algum bocado!
Parti para parte nenhuma
E encontrei um mendigo a pedir
Perguntou-me: “a menina fuma?”
“Credo! Isso é um mal a abolir!”
Olhou-me desconfiado
E a sua boca não mais se abriu
Continuei para nenhum lado
E o mendigo não mais se viu.
Como por intuição
Levei a mão à algibeira
Lá estava o pedaço da tua gratidão
Que bom tê-la à minha beira!
Mais um atraso no caminho
Desta foi um transeunte perdido
Disse-lhe que sigo como as velas do moinho
Que para onde vou, me basta o que tenho vivido.
Não percebeu o que lhe quis dizer
E continuou perdido na estrada
Eu esforcei-me por esclarecer
Mas rejeitou e seguiu na enseada.
Quando finalmente encontrei o meu rumo
Parei para absorver aquela sensação
E como fugaz segue o fumo
Assim soltei a tua gratidão.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
EM TODO O LUGAR
No grão de café, na água da chuva
No raio de Sol, no sumo da uva
No brilho da noite, na luz das estrelas
No fim do caminho, no vazio das vielas
No ar que respiro, na palma da mão
No amor que recebo, no bater do coração
Em todo o sítio, em qualquer lugar
A toda a hora, na terra ou no mar
Obrigado meu Deus por cada segundo
Por cada minuto que me dás o mundo
Obrigado meu Deus por cada anoitecer
Sem ter conhecimento da palavra sofrer.
terça-feira, 12 de julho de 2011
TENHO, PORQUE SOU!
Tenho dores, das que não se sentem
Mas que doem sem piedade
Tenho sonhos dos que mentem
E iludem a realidade.
Sou guerreira, sou aprendiz
Sou a força e sou o futuro
Sou o sonho de um petiz
Sou eu, a tentar pular o muro.
Perdi minutos preciosos
Em busca de um momento ideal
Perdi, por ignorância dos mentirosos
Que cada segundo é um ponto crucial.
Faço contas a uma vida
Que de contas já tem o fio cheio
E nesta conta mais curta que comprida
A medida ainda fica p’ra lá do meio.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
REZO...
Rezo por aqueles que pecam
Rezo por aqueles que lutam contra a maré
Rezo por aqueles que não sabem
Rezo por aqueles que não têm fé.
Rezo por quem não conheço
Mas que são meus irmãos para a eternidade
Rezo por todos os que conheço
Para que caminhem na trilha da cura e da bondade.
Rezo por mim, que nem sempre acredito
Rezo pelo perdão e arrependimento
Rezo pela família que é o meu abrigo
Rezo por um mundo consciente do sofrimento.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
SABES-ME...
Sabe-me a doce, tão doce
O teu beijo sentido
Perdido
No meu regaço
Sabe-me a doce, tão doce
O teu sorriso
Tão preciso
Tão doce embaraço.
Sabes-me bem, tão bem
És suave como o mel
E conheces-me tão bem a pele
Sabes-me bem, tão bem
Como cada entardecer
Cada gota do meu ser
Tua pintura a pincel.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
PORTUGAL
Portugal, és tempero
és sabor e tradição
Portugal, és o desespero
daqueles que temem pela nação.
Portugal, história de valentia,
de heróis e de um povo valente.
Portugal, és frio e maresia,
és descobridor de tanta gente.
A tua bandeira eu venero,
porque ser português é ser lutador.
Portugal de ti eu espero
ouvir o fado em qualquer cantor.
Soltem as amarras
Portugal não teme a guerra
Icem as bandeiras
Portugal ganhou o céu e a terra.
--------------------------------------
Levanto a mão com orgulho
E canto por quem merece a minha voz
Portugal, por ti fazemos barulho
Portugal és de todos nós
Levo a alma de bandeja
Por um povo que navegou o desconhecido
Portugal, não importa onde esteja
Meu coração estará sempre contigo
Portugal de memórias, com passado
Terra de quem aprendeu a lutar
Portugal és um país idolatrado
Por quem nesta vida sabe como é difícil ganhar.
és sabor e tradição
Portugal, és o desespero
daqueles que temem pela nação.
Portugal, história de valentia,
de heróis e de um povo valente.
Portugal, és frio e maresia,
és descobridor de tanta gente.
A tua bandeira eu venero,
porque ser português é ser lutador.
Portugal de ti eu espero
ouvir o fado em qualquer cantor.
Soltem as amarras
Portugal não teme a guerra
Icem as bandeiras
Portugal ganhou o céu e a terra.
--------------------------------------
Levanto a mão com orgulho
E canto por quem merece a minha voz
Portugal, por ti fazemos barulho
Portugal és de todos nós
Levo a alma de bandeja
Por um povo que navegou o desconhecido
Portugal, não importa onde esteja
Meu coração estará sempre contigo
Portugal de memórias, com passado
Terra de quem aprendeu a lutar
Portugal és um país idolatrado
Por quem nesta vida sabe como é difícil ganhar.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
AS CRIANÇAS (Dia Mundial da Criança)
Lucília e Isabel
Com olhos brilhantes,
sorrisos constantes
como a verdura dos frutos,
tornam-se heróis e gigantes
Reis e Infantes,
são os sonhos dos putos.
Levam os bolsos rasgados
e dependurados
vão os brinquedos,
saciam-se de rebuçados
ficam lambuzados
e adormecem sem medos.
Acreditam que ser crescido
é ser mais comprido
e nada fazer,
gostam de brincar ao relento
dos papagaios ao vento,
são os mestres na arte de viver.
Com olhos brilhantes,
sorrisos constantes
como a verdura dos frutos,
tornam-se heróis e gigantes
Reis e Infantes,
são os sonhos dos putos.
Levam os bolsos rasgados
e dependurados
vão os brinquedos,
saciam-se de rebuçados
ficam lambuzados
e adormecem sem medos.
Acreditam que ser crescido
é ser mais comprido
e nada fazer,
gostam de brincar ao relento
dos papagaios ao vento,
são os mestres na arte de viver.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
NAS MÃOS QUE LEVO AO PEITO...
Nas mãos que levo ao peito
Mesmo sem jeito
Vai toda a minha devoção
Nas orações quando me deito
Quando confesso e aceito
Te entrego todo o meu coração.
Deus da Vida e da Verdade
Que com vontade
Se deu por inteiro
Deus dos que não ficam pela metade
Dos que aceitam a realidade
E não se regem pelo ponteiro.
Os olhos não ficam enxutos
Porque amar também é sofrer
O céu também se veste de luto
Porque o sol nem sempre pode aparecer.
Mesmo sem jeito
Vai toda a minha devoção
Nas orações quando me deito
Quando confesso e aceito
Te entrego todo o meu coração.
Deus da Vida e da Verdade
Que com vontade
Se deu por inteiro
Deus dos que não ficam pela metade
Dos que aceitam a realidade
E não se regem pelo ponteiro.
Os olhos não ficam enxutos
Porque amar também é sofrer
O céu também se veste de luto
Porque o sol nem sempre pode aparecer.
terça-feira, 17 de maio de 2011
PRECISO (DE TI)
Preciso de um abraço
De um pedaço
Do teu amor
Sabes que ainda me causa embaraço
Saber que não passo
Sem sentir o teu sabor.
Vou reclamar com bravura
Vou ser dura
Vou ao fim do mundo
Porque não quero saber a cura
Para a loucura
Deste amor profundo.
E tu vens ao fim da tarde
Como o fogo que arde
No meu coração
Já sabes que te oiço chegar
E os teus passos a lutar
Contra as pedras do chão.
Anoitece sem darmos por isso
Na cumplicidade do nosso compromisso
É bom assim adormecer
Fechar os olhos e assim ficar
É tão bom este saber viver
Abraçado a quem nos sabe amar.
De um pedaço
Do teu amor
Sabes que ainda me causa embaraço
Saber que não passo
Sem sentir o teu sabor.
Vou reclamar com bravura
Vou ser dura
Vou ao fim do mundo
Porque não quero saber a cura
Para a loucura
Deste amor profundo.
E tu vens ao fim da tarde
Como o fogo que arde
No meu coração
Já sabes que te oiço chegar
E os teus passos a lutar
Contra as pedras do chão.
Anoitece sem darmos por isso
Na cumplicidade do nosso compromisso
É bom assim adormecer
Fechar os olhos e assim ficar
É tão bom este saber viver
Abraçado a quem nos sabe amar.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
PASTOR SERAFIM
O pastor Serafim
Não sabe que o mundo tem fim
Pensa que as terras por onde passa
E lhe servem de praça
São o começo e o final
Da sua vida e da sua prole animal.
O Sol ainda não abriu a janela
E já o pastor segue em fileira
O seu rebanho vai pela viela
No caminho que os leva à ribeira.
Os sonhos ainda aparecem
Porque os ideais nunca se esquecem
Mas o Serafim finge não os conhecer
É que estar vivo sem viver
Por muito que não se queira mostrar
Há sempre quem acabe por notar.
Então disfarça-se a verdade
Para um homem de meia idade
Poder o seu rebanho conduzir
E pensar que o seu sonho acabou por se cumprir.
O cajado não deixa enganar
O destino que o Serafim tinha traçado
O pai foi quem o ensinou a usar
Para não deixar morrer o legado.
Sentado à sombra da meia tarde
Olha o rebanho, sua família fiel
Nem o Sol nos olhos lhe arde
Qual pintura a pincel.
O badalo ajuda o pastor
A controlar o que tem de maior valor
E na hora do regresso a casa
O Serafim quase nem mexe uma asa
Basta assobiar a sua melodia
Que o seu rebanho sabe que acabou o dia.
O caminho de volta é feito quase vendado
Tantas são as vezes que é pisado
O Serafim guarda os seus amigos até ao dia seguinte
E recebe a noite como um simples pedinte.
Não sabe que o mundo tem fim
Pensa que as terras por onde passa
E lhe servem de praça
São o começo e o final
Da sua vida e da sua prole animal.
O Sol ainda não abriu a janela
E já o pastor segue em fileira
O seu rebanho vai pela viela
No caminho que os leva à ribeira.
Os sonhos ainda aparecem
Porque os ideais nunca se esquecem
Mas o Serafim finge não os conhecer
É que estar vivo sem viver
Por muito que não se queira mostrar
Há sempre quem acabe por notar.
Então disfarça-se a verdade
Para um homem de meia idade
Poder o seu rebanho conduzir
E pensar que o seu sonho acabou por se cumprir.
O cajado não deixa enganar
O destino que o Serafim tinha traçado
O pai foi quem o ensinou a usar
Para não deixar morrer o legado.
Sentado à sombra da meia tarde
Olha o rebanho, sua família fiel
Nem o Sol nos olhos lhe arde
Qual pintura a pincel.
O badalo ajuda o pastor
A controlar o que tem de maior valor
E na hora do regresso a casa
O Serafim quase nem mexe uma asa
Basta assobiar a sua melodia
Que o seu rebanho sabe que acabou o dia.
O caminho de volta é feito quase vendado
Tantas são as vezes que é pisado
O Serafim guarda os seus amigos até ao dia seguinte
E recebe a noite como um simples pedinte.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
QUANDO O CORAÇÃO NÃO QUER SABER
Quando o coração não quer saber
E a razão nos vira do avesso
Não importa se é bom ganhar ou perder
E se por entre tudo atravesso
Quando o coração não sente a dor
Dum passado tão sofrido
Não importa se a natureza no seu esplendor
Nos leva ao mais puro infinito
Quando o coração não sabe falar
A linguagem do entendimento
Não importa o quanto sabes soletrar
Pois perdes até o mais lindo sentimento
Quando o coração não quer ouvir
A mais bela oração
Não importa se sabes cair
Pois não vais ultrapassar o limite do chão
Quando o coração insiste em negar
E não faz nem a mais simples função
Não importa se os olhos vais fechar
Porque vais continuar sem direcção
E a razão nos vira do avesso
Não importa se é bom ganhar ou perder
E se por entre tudo atravesso
Quando o coração não sente a dor
Dum passado tão sofrido
Não importa se a natureza no seu esplendor
Nos leva ao mais puro infinito
Quando o coração não sabe falar
A linguagem do entendimento
Não importa o quanto sabes soletrar
Pois perdes até o mais lindo sentimento
Quando o coração não quer ouvir
A mais bela oração
Não importa se sabes cair
Pois não vais ultrapassar o limite do chão
Quando o coração insiste em negar
E não faz nem a mais simples função
Não importa se os olhos vais fechar
Porque vais continuar sem direcção
sábado, 30 de abril de 2011
DIA DA MÃE
Carrega uma vida no ventre
Nunca mostra a tristeza que sente
Aprende o amargo que a vida tem
Para ao seu rebento apenas ensinar o bem
Coloca na estante da sala
As fotos dos frutos do seu amor
Ser Mãe é tremer a fala
Quando os seus botões se transformam em flor
Chora ao ver o seu filho nascer
Porque ser Mãe é amar sem barreiras
Atravessa mares e fronteiras
Porque ser Mãe é a arte de sofrer
Pega como todo o carinho do mundo
Na pequena mão que lhe conhece o respirar
Ser Mãe é perder cada segundo
Ser Mãe é sorrir a chorar
Nunca mostra a tristeza que sente
Aprende o amargo que a vida tem
Para ao seu rebento apenas ensinar o bem
Coloca na estante da sala
As fotos dos frutos do seu amor
Ser Mãe é tremer a fala
Quando os seus botões se transformam em flor
Chora ao ver o seu filho nascer
Porque ser Mãe é amar sem barreiras
Atravessa mares e fronteiras
Porque ser Mãe é a arte de sofrer
Pega como todo o carinho do mundo
Na pequena mão que lhe conhece o respirar
Ser Mãe é perder cada segundo
Ser Mãe é sorrir a chorar
sexta-feira, 29 de abril de 2011
BRAÇOS ERGUIDOS
quarta-feira, 27 de abril de 2011
MARIA DA ENCARNAÇÃO
Maria da Encarnação
Nascida e criada na serra
Partiu um dia sem noção
P’ra tentar ser alguém noutra terra
Não conhecia outro mundo
Para além da sua pacata localidade
Mesmo assim foi prego a fundo
Em busca da felicidade
Abandonou o chão de terra batida
E as carroças que calcavam as vielas
Deixou p’ra trás os degraus de pedra antiga
E os serões passados à luz das velas
Partiu numa manhã de neblina
No comboio que a levava à cidade
No apeadeiro deixou ficar a menina
Para na civilização a mulher ter mais vaidade
A serra perdeu mais uma vez
Para a grande cidade poderosa
Mas quem sabe a Maria talvez
Ainda troque o cravo pela rosa
Vazia, calma e sozinha
Assim deixou Maria a sua velha casa
Em pouco tempo a erva daninha
Há-de sem dó pô-la debaixo da asa
Os pais que já jazem no cemitério
Nem desconfiam que a filha desertou
Se fossem vivos achariam um mistério
Alguém abandonar o lugar que a criou
Agora a Maria da Encarnação
Vive e trabalha na capital
Poupa tudo o que pode da pensão
Para poder ir morrer à terra natal
Nascida e criada na serra
Partiu um dia sem noção
P’ra tentar ser alguém noutra terra
Não conhecia outro mundo
Para além da sua pacata localidade
Mesmo assim foi prego a fundo
Em busca da felicidade
Abandonou o chão de terra batida
E as carroças que calcavam as vielas
Deixou p’ra trás os degraus de pedra antiga
E os serões passados à luz das velas
Partiu numa manhã de neblina
No comboio que a levava à cidade
No apeadeiro deixou ficar a menina
Para na civilização a mulher ter mais vaidade
A serra perdeu mais uma vez
Para a grande cidade poderosa
Mas quem sabe a Maria talvez
Ainda troque o cravo pela rosa
Vazia, calma e sozinha
Assim deixou Maria a sua velha casa
Em pouco tempo a erva daninha
Há-de sem dó pô-la debaixo da asa
Os pais que já jazem no cemitério
Nem desconfiam que a filha desertou
Se fossem vivos achariam um mistério
Alguém abandonar o lugar que a criou
Agora a Maria da Encarnação
Vive e trabalha na capital
Poupa tudo o que pode da pensão
Para poder ir morrer à terra natal
terça-feira, 26 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
PÁSCOA DO SENHOR
Cristo Ressuscitou
Hoje é a Festa das Festas
Da humilhação triunfou
E revelou as Suas Páscoas diversas.
Hoje começa uma nova criação
Surgindo o “Homem Novo”
A vida nova anima o Cristão
Pelo nascimento do novo Povo.
As misérias e os sofrimentos da humanidade
Não conseguem combater o destino maravilhoso
Cristo Ressuscitou, é uma realidade
Cristo Ressuscitou, é nosso Deus Glorioso.
Hoje é a Festa das Festas
Da humilhação triunfou
E revelou as Suas Páscoas diversas.
Hoje começa uma nova criação
Surgindo o “Homem Novo”
A vida nova anima o Cristão
Pelo nascimento do novo Povo.
As misérias e os sofrimentos da humanidade
Não conseguem combater o destino maravilhoso
Cristo Ressuscitou, é uma realidade
Cristo Ressuscitou, é nosso Deus Glorioso.
(Desejamos a todos que visitam o nosso cantinho, uma Santa Páscoa.)
quinta-feira, 21 de abril de 2011
ENSINASTE-ME
Ensinaste-me que falar o bem é rezar
E que amar a todos é um dever
Ensinaste-me que não importa o lugar
Porque amar a Deus é um modo de viver
Aprendi Contigo que a vida se faz diariamente
E que o Sol nem sempre é quente
Aprendi Contigo que não importa quando o dia termina
Porque o breu da noite também ilumina
Grata fico pelo tempo que me dedicas
E por me perdoares o pouco tempo que Te dou
Obrigado porque sei que sempre ficas
Obrigado por me aceitares como sou
E que amar a todos é um dever
Ensinaste-me que não importa o lugar
Porque amar a Deus é um modo de viver
Aprendi Contigo que a vida se faz diariamente
E que o Sol nem sempre é quente
Aprendi Contigo que não importa quando o dia termina
Porque o breu da noite também ilumina
Grata fico pelo tempo que me dedicas
E por me perdoares o pouco tempo que Te dou
Obrigado porque sei que sempre ficas
Obrigado por me aceitares como sou
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
O MAIS BELO DOS SENTIMENTOS
Amor
É quando te chamo sem sequer falar
E quando te sinto sem sequer te tocar
Amor,
É quando à noite ao olhar o céu
Oiço teus passos e sei que és meu
Amor,
É quando nossas mãos se tocam lentamente
E sei que teu coração vai estar sempre presente
Amor,
É quando te vejo me sinto renascer
Por saber que sem ti não poderia viver.
Amor,
É quando à noite os olhos eu fecho
Ver-te a meu lado sempre protector
E ao acordar sentir o teu beijo
E a tua voz a dizer “Bom dia Amor”.
Amor,
É quando o teu caminho se junta ao meu
Na encruzilhada do nosso sentimento
E juntos seguem a olhar o céu
Sabendo que o mais lindo é cada momento.
É quando te chamo sem sequer falar
E quando te sinto sem sequer te tocar
Amor,
É quando à noite ao olhar o céu
Oiço teus passos e sei que és meu
Amor,
É quando nossas mãos se tocam lentamente
E sei que teu coração vai estar sempre presente
Amor,
É quando te vejo me sinto renascer
Por saber que sem ti não poderia viver.
Amor,
É quando à noite os olhos eu fecho
Ver-te a meu lado sempre protector
E ao acordar sentir o teu beijo
E a tua voz a dizer “Bom dia Amor”.
Amor,
É quando o teu caminho se junta ao meu
Na encruzilhada do nosso sentimento
E juntos seguem a olhar o céu
Sabendo que o mais lindo é cada momento.
(é um poema de 2008, mas postamos novamente)
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