AVISO

É expressamente proibida a cópia ou reprodução em parte ou na totalidade do conteúdo deste blog, sem prévia autorização, estando reservados os direitos de Autor.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Mais um ciclo que se fechou
Mais uma etapa que terminou
É tempo de fazer contas à vida
Se a meta traçada chegou a ser cumprida.
Que os movimentos do ano que está para chegar
Tragam alguns saldos do que está a terminar,
Porque iniciar uma batalha sem razão,
Não leva a nada, depressa se perde a noção.
Ano novo, novas metas a alcançar
Ano novo, vida nova a desejar.
Desejos do que nos faz sorrir
São os que mais devemos pedir.
O tiro de partida já soou
E agora, para que lado vou?
É fechar os olhos e seguir a intuição,
Porque não há melhor guia que o coração.

FELIZ 2010 PARA TODOS !

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009



Querido Pai Natal
Tu que és aquele, tu que és o tal
Que nos entope a chaminé
Não sei se de trenó, não sei se a pé
Venho por este meio reclamar
Que não gosto do teu modo de trabalhar.
Acho que exageras na história dos presentes,
Cada ano que passa, mais mentes.
Enganas as crianças,
Dás-lhes falsas esperanças,
Porque muitas vezes quem se portou mal
É quem mais recebe no Natal.
Vê lá se cortas na comida, toma jeito,
Há quem goste de ti, ninguém é perfeito!
Quanto às prendas que ofereces
E só dás a quem merece
Espero bem que estejas legalizado,
Porque, ou somos filhos ou somos enteados.
Pronto, não te quero roubar mais tempo
Ouvi dizer que andas farto de trabalhar
Corta mas é essa barba
Porque a história do velhinho
Já começa a cansar.

FELIZ NATAL!



Seria tão simples
Seria tão bom
Pedir um desejo
Sempre que quisesse
E quando saísse do tom
Parava um instante
E dizia para mim
Que mesmo que não pudesse
Naquele momento
Voltar a entrar no ritmo
Nem por fora, nem por dentro
Fechava os olhos
Para ver bem lá no fundo
Que o meu pedaço de mundo
Não vai cair aos molhos
Só porque numa altura da vida
A estrada me deixou perdida
Sem caminho para seguir
Porque o que importa
É falar à vida a sorrir
E nunca fechar a porta
Ao passado metediço
Deixando o presente entrar ao serviço

terça-feira, 15 de dezembro de 2009


Olha amor, por que não partimos
Sem destino, nem mapa na mão
Iremos como um simples menino
Que faz rodar o seu bonito pião

Olha amor, se à beira da estrada
Encontrarmos um pouco de cansaço
Promete que pensamos duas vezes
Antes de darmos ao nosso caminho um pouco de espaço

Olha amor, se à noite as estrelas
Se negarem a brilhar
Não te assustes, nem te desiludas
Porque o que nos une, basta para nos iluminar

Vais ver amor, que no fim do caminho
Para o qual não traçámos direcção
Vai ser tão simples como nas mãos de um menino
Que sorrindo guarda o seu pião

sexta-feira, 27 de novembro de 2009


Conta-me uma história
Com sorrisos à mistura
Com a verdade da mais pura
Porque eu não quero acreditar
Em mais uma história de encantar

Conta-me uma história
De um amor que não venceu
Que tudo o que jogou, perdeu
Um amor que não saber viver
E passou os dias a entristecer

Conta-me uma história
De alguém que perdeu quem mais amava
Perdendo o fio à meada
Deixando levar-se à loucura
Porque o tempo tudo cura

Conta-me uma história
Sobre quem não vê a luz do dia
Sobre quem não sabe ou não sabia
Que para se ter um final feliz
Basta juntar tudo o que sempre se quis
Numa folha de papel vulgar
E sempre em qualquer lugar
Quando o coração desfalecer
É só começar a ler
A sua história preferida
Com o final feliz da sua vida!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Pensei ouvir um barulho lá fora
Fui à janela espreitar
Vi um pardalito pousado numa roseira
Que me disse estar cansado de voar

Por que dizes tal coisa pardalito?
Se tens um dom tão especial
Não sabes que voar sem ter limite
É para os humanos um desejo sem igual?

Digo-te menina que este cansaço
Não é ofensa para com este dom que Deus me deu
Pois os humanos que tantos dons têm
É raro o dia que não refutem o que é seu

Nesse ponto pardalito tens razão
E confesso ter vergonha de assim ser
Mas diz-me de onde vens e para onde vais?
Se posso tal pergunta fazer

Venho de onde não sou
Percorri um caminho que não é meu
Vou para onde sei que sou
Para assentar uma alma que já viveu

Espero pardalito sinceramente
Que chegues depressa ao destino
Acredita que gostei de te conhecer
Tens a alma grande, apesar de pequenino

Não há como regressar ao ponto de partida
Para marcar o ponto de chegada
Sabe menina, essa janela de onde me vê?
Foi outrora a minha pequena estrada
Voltei a casa, voltei ao meu princípio
Posso descansar e adormecer
Por muito ou pouco que se voe
Nada se compara ao cantinho do nosso viver.

terça-feira, 27 de outubro de 2009



Com o coração posto em Ti
E os olhos postos no Céu
Te agradeço Nossa Senhora
Por cuidares de tudo o que é meu

Com as mãos junto ao peito
E com a alma na voz
Te agradeço Nossa Senhora
Por nunca nos deixares sós

Te agradeço Nossa Senhora
Por todas as noites que chegam ao fim
Porque no primeiro raio de Sol
Já sei que Estás a cuidar de mim

Obrigado pela paciência
E por me guiares no caminho
Perdoa pelas vezes que Te chamo
Mas o fardo não fica leve sozinho

Minha Nossa Senhora, minha Mãe
Senhora daqueles que andam à deriva
Peço-Te que sempre tenhas uma mão
Para estender a quem se vê sem saída

sexta-feira, 16 de outubro de 2009



Será crime viver os dias
Saboreá-los com tanta claridade
Deixando a noite sozinha
A tentar lutar contra a igualdade

Será crime adorar o Sol
Querer o conforto do seu calor
Quando uma tarde de chuva
Nos dá um arco-íris multicor

Será crime querer só sorrisos
Porque rir faz bem ao coração
Se as lágrimas, muitas ou poucas
Têm mais sentido, nascem da emoção

Se é crime preferir as primaveras da vida
Aos invernos de aspecto suspeito
Então considero-me testemunha
De um crime mais que perfeito


Eu sou tu
E tu és eu
Quem fala agora
Falas tu ou falo eu?

Se tu és eu
E eu sou tu
Quem começa primeiro
Começo eu ou começas tu?

Como eu sou tu
Logo tu és eu
Temos que decidir
Se sais tu ou se saio eu

Já estou confundida
Se és tu ou se sou eu
Vamos mas é acabar com isto
Vai lá tu que depois vou eu

quarta-feira, 30 de setembro de 2009



Na esquina da rua de cima
Alguém chora, pois oiço chorar
Seu choro entoa na rua
E até faz as pedras clamar

As lágrimas que vão caindo
Correm sem rumo nem freio
Em pouco tempo inundarão a rua
E nem se salvam as pedras do passeio

Quem será que chora assim
Não haverá ninguém que queira ajudar
Será que devo subir a rua
E ver se consigo aquele choro calar

Já se tornou ensurdecedor
Tamanho choro de aflição
É melhor tomar uma atitude
Se quero conservar a minha audição

“Quem é e porque chora?”
Perguntei bem alto para me fazer ouvir
“sou a tua alma, não me conheces o choro?
Choro porque já não me fazes sorrir.”

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Era uma vez uma menina
De cabelos cor de amora
Que dia-a-dia só chora
Ninguém entende tal sina.
O dia começa a nascer
E as lágrimas da menina a correr
O que lhe causa tristeza
Ninguém sabe de certeza.
A menina vai à escola
No recreio joga à bola
E no caminho de volta
O choro já anda à solta.
À noite ao deitar
A menina torna a chorar
Sonha com um mundo encantado
Onde não sabe chorar
Porque o que a menina mais quer
É suas lágrimas cessar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Não soltes as palavras sem querer
muito menos sem as querer dizer
não soltes as palavras por soltar
porque depois de soltas, nada as faz parar

Não brinques com as palavras sem razão
nem as julgues só pelo tamanho
as pequenas podem ser um palavrão
mas com as compridas tens o dia ganho

Junta as palavras com jeitinho
nunca as troques de lugar
trata as palavras com carinho
dá-lhes o direito de brilhar

quarta-feira, 26 de agosto de 2009



Por que não perguntas às rosas
com calma e delicadeza
sendo elas tão bondosas
não partilham a sua beleza?


Por que não perguntas às rosas
com paciência e dedicação
mesmo que as tratemos com carinho
acabam por nos picar a mão?


Por que não perguntas às rosas
com cuidado e com licença
tendo elas cores tão variadas
entre elas não há diferença?

QUERO VOLTAR AO TEMPO...





Quero voltar ao tempo
das mensagens escritas à mão
quero voltar ao tempo
de percorrer a pé o alcatrão


Quero voltar ao tempo
em que um olhar tudo dizia
quero voltar ao tempo
em que a palavra tudo valia


Quero voltar ao tempo
de matar saudades pelo correio
quero voltar ao tempo
em que dizer o que sinto não era feio


Quero voltar ao tempo
onde jogar ao berlinde era um desafio
quero voltar ao tempo
de brincar na rua sem calor nem frio


Quero voltar ao tempo
do tempo em que era tão simples ser feliz
quero que o tempo me dê sempre tempo
para ter tempo de ser o quer sempre quis

terça-feira, 11 de agosto de 2009

VIZINHAS


Vou a descer a rua
Com um ar de tanto faz
E é ver as vizinhas
Todas a olhar para trás

E vem o disse que disse
E o conta aqui, diz acolá
Descer esta rua é uma aventura
Até para o próprio Alá

É vê-las à espreita à janela
Com a porta entreaberta
Tudo o que sai cá para fora
É mexerico na certa

Vizinhas da rua de cima
Da de baixo e da do lado
Vizinhas, venha a vós a mentira
Como os cafés no Chiado

Vou a subir a rua
Com ar de não quero saber
Vizinhas falem à vontade
Porque o que é bom é para se ver

sexta-feira, 24 de julho de 2009

MEU CORAÇÃO CHORA



Oiço o meu coração chorar
cá dentro do meu peito
eu não quero e não aceito
que o façam assim clamar


Oiço as lágrimas que derrama
em cada soluço de tristeza
chora por saber que ama
quem não o quer de certeza


Sinto que me inundou a alma
com tanta lágrima angustiante
pode ser que venha a naufragar
num paraíso distante


Acalma-te coração
tuas lágrimas ninguém merece
pois todo o amor que causa solidão
é inútil e rápido se esquece

sábado, 18 de julho de 2009

JANELA ABERTA



Deixo a janela aberta
Para o Sol me iluminar
Deixo a janela aberta
Para me veres ao regressar

Deixo a janela aberta
Porque esta dor que tanto aperta
Não me deixa perder a conta
Ao início, ao meio e à ponta
Dos dias que não te vejo
Pois sabe que o que mais desejo
É tão pouco, tão somente
Que estejas sempre presente
Em cada dia, em cada amanhecer
Por uma vida de amar sem sofrer

segunda-feira, 13 de julho de 2009

NUM SEGUNDO...


Num segundo muda o tempo
Vai o sol e vem o frio
Num segundo, num momento
Perco a pose, perco o brio

Num segundo sinto-me só
Como a seguir preciso de espaço
E entretanto, em mais um segundo
Todo o meu ser quer um abraço

Num segundo estou a sorrir
Logo depois, olhos a chorar
Com a mala pronta, decido partir
Ao fim ao cabo, não saí do lugar

Num segundo tenho vida,
Tenho luz, tenho liberdade
Num segundo perdi o rasto
À tal chamada identidade.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

QUEM SOU EU...


Quem sou eu p’ra reclamar
De um simples dia de chuva
Quem sou eu para julgar
Se o tom de pele é clara ou escura
Que direito tenho eu
De negar uma refeição
Se a maior parte do planeta
Nem conhece o sabor do pão
Que direito tenho eu
De resmungar se não há electricidade
Se tanta gente no mundo
Só tem o sol como claridade
Quem penso eu que sou
Quando inutilizo vestuário
Se existem tão pequenas crianças
Que nunca conheceram um berçário
Com que direito e com que lata
Critico, reclamo e desvalorizo
Uma vida de fácil tacto
Quando o que apenas preciso
É saber agradecer o facto
De amanhecer e acordar
Vendo os sorrisos de quem amo
Desejando que no próximo madrugar
Alguém consiga agradecer
Pelo novo dia que está a nascer
Porque ainda tem a quem sorrir
Não precisando mais esmola pedir.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

CAMINHAR NO ASFALTO...



Vou pisando o asfalto

sem querer

e sem vontade ter

mas no cimo, bem lá no alto

algo me faz continuar

porque por vezes caminhar

sem destino nenhum

e sem trajecto algum

leva-nos passo-a-passo

sempre cumprindo o compasso

ao ponto de partida

de uma nova chance nesta vida!

terça-feira, 23 de junho de 2009

FALANDO A MEU AMOR

(imagem retirada de florselvagem.blogger)

Amor olha-me nos olhos
E diz-me com sinceridade
Se foi traçado o nosso destino
Ou se forçámos a realidade

Amor quando me tocas
Tocas minha alma e meu coração
Aceito se um dia decidires
Seguir teu rumo noutra direcção

Se te concedessem três desejos
Amor diz-me o que escolhias?
Espera, não digas tudo
Diz apenas que me incluías!

Admiro Amor tua paciência
Com os meus delírios banais
E confesso que a maior parte deles
São do mimo que me dás a mais

Amor se eu errar na estrada
E sentir que estou à deriva
Vou recorrer ao teu instinto
Porque a meta não é definitiva

Há dias em que o meu sol
Não te ilumina o suficiente
Mas Amor nunca te esqueças
Que a chuva também pode ser quente

Assumimos lado a lado
Um trajecto de ternura
Amor, promete que se acabar
Não injuriamos a nossa aventura

Falar contigo Amor
Provoca-me um estado de lucidez
Hoje, amanhã, eternamente
Amo-te como da primeira vez!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

PAGUEI (MUITO CARO)

(imagem retirada de simplesana.zip.net)

Paguei muito caro

o preço por te escolher

paguei muito caro

por este modo de viver


Paguei muito caro

por um pouco de carinho

paguei muito caro

por não te deixar sofrer sozinho


Paguei sem reclamar

porque sim ou porque não

paguei tudo na hora

até ao último tostão


Mas no fim de contas

e pondo contas à vida

há que pagar o montante

mesmo a conta sendo comprida.

sábado, 13 de junho de 2009

"TU"

(imagem retirada do site www.arirang.co.kr)

O teu sorriso é uma doença
Para o meu coração
O teu olhar melodia
Que compõe minha canção

Quando falas eu paro
Pois nem consigo agir
Tua voz é um amparo
Que me leva a sentir
Sentir vontade de ver
Para além do horizonte
Sentir desejo de ter
O teu amor em minha fonte

Sou como um céu sem azul
Se não me falas de amar
Peço-te que devolvas
A razão que me faz voar

terça-feira, 9 de junho de 2009

PORTUGAL

(imagem retirada de photobucket)


Porto de abrigo


de emoções, de sentido


porto de partida


de chegada, de uma vida




Molhas os pés diariamente


num mar que já te conhece


só ele sabe o que padece


uma nação para seguir em frente




País de sonhos, de emoções


de histórias, de canções


iça a bandeira sem demora


estamos contigo, pela vida fora

domingo, 31 de maio de 2009

CRIANÇA

(nós na escola com 7 anos)
Joelhos esfolados

olhos esbugalhados

um sonho no olhar

um único desejo de brincar

luzinhas cintilantes

no mundo de faz de conta

porque para a brincadeira

têm sempre a alma pronta

vivem para o sorriso

porque o que é preciso

é saber acreditar

que diariamente é preciso sonhar

criança é ser esperança

de um futuro risonho

é dar e receber amor

criança é o fruto do sonho

domingo, 24 de maio de 2009

SERÁ ESTE O FINAL?

(imagem retirada de almacollins.zi.p.net)

Nos olhos uma tristeza

na fala um pesar

não sei, nem tenho a certeza

do que me faz chorar

nas mãos a tremura já impera

os olhos não querem ver o dia

a alma esgana o silêncio

o coração por pouco já não batia

os pés recusam-se a arrastar

um corpo que não coopera

será que é este o final

condenada e entregue à fera?

domingo, 10 de maio de 2009

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


Rainha de uma nação inteira
Mãe de um povo que Te venera
Consolo das almas perdidas
Companhia para quem espera

Perdoa os imensos pedidos
Que diariamente queremos atendidos
Mas a nossa dor não quer ouvir
Que viver não se resume só a sorrir

Senhora da nossa vida
Guia-nos com cuidado pela estrada
Te agradecemos a protecção
Rezando e orando em Tua morada
Ensina-nos a saber ser pacientes
Para que o nosso rumo seja o desejado
Protege quem prefere os desvios
Porque o caminho acaba por ser mais pesado

Muito obrigado Nossa senhora
Por todos os dias em que podemos sorrir
Pois naqueles em que choramos
És Tu quem enxuga as lágrimas ao cair

quinta-feira, 30 de abril de 2009

MÃE




Amiga em todos os momentos
Conforto para a alma e o coração
Porto de abrigo nos dias difíceis
Anjo protector, mulher de devoção

Luz de presença na escuridão
Sentinela em contínua alerta
Apoio em qualquer situação
Voz com a palavra certa


Mais que uma grande mulher
Mãe é quem nos tira as lágrimas do rosto
E as junta àquelas que irá chorar
Por não poder evitar aos filhos um desgosto

Que neste dia consigas saber sorrir
Por seres a nossa Mãe querida
E que não esqueças em nenhum dia
Que por ti daríamos a vida

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O DIA DE HOJE

(imagem retirada de byfiles.storage)

Olho a janela
Sem motivo nem razão
Parece que o céu sabe
Como se sente o meu coração

O dia está sombrio,
Sem luz, sem vontade
E o céu em contínuo aviso:
“hoje não vos dou a claridade”

Nas pequenas gotas de chuva
Que começam a cair
Sinto um leve perfume
E uma enorme vontade de não desistir

Finalmente cai a noite
Negra, como só ela sabe ser
Fecho os olhos e adormeço
Esperando um novo dia nascer

quinta-feira, 19 de março de 2009

PAI

(imagem retirada de minutosdeleitura.pt)

Tão pequena palavra
P’ra tão grande senhor
Que saibamos todos os dias
Lhe dar o devido valor

Pode não ser o maior do mundo
Nem saber preparar um manjar
Mas com toda a certeza é o melhor
Na arte de saber amar

Para todos os pais do mundo
Em especial para o que me deu o ser
Um muito obrigado pela vida
E pela oportunidade de nos deixarem crescer

terça-feira, 17 de março de 2009

TENHO MEDO...

(imagem retirada de feiticosdacarol.zip.net)

Tenho medo de falar
Tenho medo de não ouvir
Tenho medo de aceitar
Quem insiste em me ferir

Tenho medo da luz
Tenho medo do escuro
Tenho medo de não seguir
Pelo caminho mais seguro

Tenho medo de mim
Tenho medo de alguém
Tenho medo porque assim
Vivo num eterno vaivém

Tenho medo de ver
Tenho medo de cegar
Tenho medo de não conseguir
Os meus sonhos alcançar

Tenho medo de tudo
Tenho medo de nada
Tenho medo dia-a-dia
De me desviar da estrada

Tenho medo de ter medo
E tenho medo de não ter
Porque viver sem ter medo
Não me ajuda a saber viver

sexta-feira, 6 de março de 2009

MULHER



Mãe, esposa, namorada

Uma guardiã para tudo e por nada

Leva sempre no regaço um sorriso

Hoje e sempre, porque ser feliz é preciso

Ensina aos seus a arte de amar

Reunindo num só corpo o dom de partilhar!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

SOL E LUA

(imagem retirada de ogirassol.net)

Perguntou o sol ao céu
porque nunca via a lua
gostava de a conhecer
e de lhe dizer que toda a luz é sua

Respondeu-lhe o céu baixinho

que a lua já o conhece
porque sem o sol aparecer
o dia não anoitece


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

CARNAVAL

(imagem retirada do site www.ebirp.com)

Vamos mudar o fato

e a máscara habitual

vamos mudar de discurso

porque hoje é Carnaval


Vamos brincar ao faz-de-conta

dizer bem e dizer mal

vamos virar-nos do avesso

porque hoje é Carnaval


Vamos tocar a corneta

e evitar o que é normal

vamos entrar na folia

porque hoje é Carnaval !

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

SERÁ!?

(imagem retirada do site luso-poemas.net)


Será que é por te conhecer tão bem
Que te sinto sem te ver
Basta fechar os olhos
E até o teu cheiro posso beber.

Será que é por fazeres parte de mim
Que te oiço a respirar
Mesmo que estejas distante
Como o céu está do mar.

Será que é por me teres oferecido
Com vontade e sem reclamar
O teu coração numa bandeja
E a tua alma em cada acordar.

Será que é por estar dependente
De ti, da tua existência
Que não consigo separar
A loucura da consciência.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

SIM E NÃO

(imagem retirada do site wordpress)

É tão mais simples dizer que sim
Quando no fundo queremos negar
Apesar de terem as mesmas letras
O sim é mais fácil de aceitar

O ser humano é bem-mandado
Mas há algumas contradições
Mesmo que já saiba o fado
Há-se sempre querer outras canções

Vamos continuar a iludir
A nossa mente e o nosso coração
Dizendo que sim diariamente
Desejando por tudo dizer que não.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

AMOR...

(imagem retirada de Photobucket.com)


Aparece sem aviso prévio


Mentor das mais vãs loucuras


Onda que prende e arrasta


Remédio sem ditaduras

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

ABC DO TRABALHO

(imagem retirada de www.emanaus.com.br)

Aparece sem ser convidado
Bebe e paga fiado
Cria leis para serem cumpridas
Dia-a-dia só nos deixa feridas
Esquece que no final do mês
Ficou em nos pagar tudo de uma vez
Grita se não ficar bem feito
Haja paciência p’ra tanto defeito
Ignora a hora da saída
Julga que não temos outra vida
Liga-se a nós diariamente
Mês a mês, sempre presente
Não é doença, virtude nem mania
Ouve, cala, mas não é quem se fia
Põe-se em primeiro lugar
Querendo consigo nos levar
Ri do nosso cansaço
Sem o mínimo de embaraço
Traz sempre consigo
Uma placa de perigo
Vira-me as costas sem avisar
Zás! Nem dás por ele a passar!!!!”

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

INVERNO

(imagem retirada de PHOTOBUCKET)

Frio, neve, lareira,
Chuva, vento, braseira,
Palavras soltas p’ra definir
A estação que nos anda a seguir
Cobertor, neve, agasalho,
Serão passado ao borralho
Noites frias, pés gelados
Dias curtos, adiantados
Um chá bem quente ao anoitecer
Dois dedos de conversa antes de adormecer
Manhãs difíceis de engolir,
Tal não é o frio que nos querem impingir
Cachecol ao pescoço, olhar derribado
Mão metidas nos bolsos, andar apressado
Tudo vale no jogo de aquecer
Não há bom nem mau perder
Este Inverno que teima em se impor
Com certeza que raptou o calor!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...