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Já não vendem na papelaria
O
papel que eu queria
Para
te escrever uma carta
Colocava
hoje no correio
Recebias
o meu devaneio
Amanhã
ou na quarta
Parece
que a electrónica
Passou
a ser icónica
No
mundo suposto real
Não
vou seguir a moda
Nem
entrar na roda
Só
porque se tornou banal
Na
loja lá no Paço
Vendem
papel almaço
Vai
ter mesmo de servir
Quero
escrever à mão
O
que sente o meu coração
Preciso
de me exprimir
A
caneta é banal
Nada
de especial
Mas
a letra é caprichada
Lê
com todo o cuidado
É
para ti meu amado
Esta
missiva apaixonada.