(imagem retirada da internet)
Portugal precisa de um Robin dos Bosques
Para ajudar a dar de “frosques”
Com a maldita crise
É tempo de usar os collants
Esquecer as promessas vãs
E deixar que a seta deslize.
Vamos em bando tirar aos ricos
Fazê-los descer dos picos
E ensiná-los a dividir
Pobre não nasce ninguém
A pobreza nem Mãe tem
Mas arranja sempre onde ir dormir.
Que o frade nos ajude a rezar
Para na hora de acertar
Agirmos com inteligência
Se por um acaso falharmos a direcção
Alegamos que é recente a profissão
E pedimos equivalência.
E quando o Robin voltar carregado
Com o material do plano elaborado
Vamos escondê-lo em vários locais
É que guardar o produto todo no mesmo lugar
Além de burrice, é trazer o azar
Há sempre quem queira criar sucursais.
De terra em terra, de porta em porta
Vamos distribuir o fruto da nossa horta
E não esquecer de avisar a comunicação
Porque isto de ser Robin dos Bosques secreto
Não dá fruto, nem trabalho certo
Até aparecermos na televisão.
(este poema é de 2013, mas continua actual)
Estou abismado com o conteúdo. É de intervenção!!!!
ResponderEliminarMas que bem está esta intervenção!
Este e o anterior sobre as cores, são formidáveis.
Há que continuar, mesmo com reposições. Que, para mim não eram conhecidas.
Tanto mais que o da pomba, escrito aos doze anos de idade, é de se lhe tirar o chapéu!
Parabéns.
Olá Sr. José,
ResponderEliminarMuito obrigada pelas suas palavras.
Pois tentei fazer uma brincadeira com a "crise" que vivemos.
Obrigada pela visitinha :-)
Beijinhos,
Isabel