(imagem retirada da internet)
Às
vezes o vazio é enorme
Tudo
consome
Sem
olhar a meios
O
silêncio faz-lhe companhia
A
alma fica mais fria
E a
vida aceita perder os freios
A
penumbra impera
Nos
dias de solidão
A
presa cedeu à fera
A
luz perdeu para a escuridão
Os
ossos sentem o frio
Que
gelam sem piedade
Volta
de novo o vazio
Insiste
em levar-me a sanidade
Apelo
à coragem
Por
mais uma viagem
Sem
forças não consigo seguir
A fé
começa a esvair-se
A
esperança a partir-se
O
pesadelo volta a assumir
Sou
um pedaço de pedra
Ao
pó irei regressar
Vou
sobrevivendo como a hedra
Trepando
para tentar escapar.
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