(imagem retirada da internet)
O humilde trabalhador
Trabalha com rigor
Sem medo faz o seu caminho
Cumpre as tarefas com afinco
Não deixa nem um vinco
Debaixo do olho do meirinho
Prepara-se para mais uma labuta
Enfrentando a sua própria luta
Para levar o pão à mesa
O trabalho raramente é valorizado
Bem distribuído ou bem pago
Mas a esperança é filha da braveza
A entidade patronal
Do alto do seu pedestal
Dita as leis, pouco sensatas
O simples trabalhador
Que já se amigou com a dor
Diz que sim, sem ler as atas
Decide-se fazer uma greve
Quem não teme, não deve
E boicota-se o trabalho
A chefia fica revoltada
Com a prole assalariada
E pondera cortar o baralho
Dizem que quem trabalha é burro
Ou então é muito casmurro
E não queira aprender a liderar
Chego à conclusão
Na minha humilde opinião
Que há mas é muito burro a chefiar.
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