A AUTORA

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Ouvi um grito



Esta noite quando adormecia
Quando nada mexia
Ouvi um grito sufocante
Pensei que vinha do exterior
Tal barulho ensurdecedor
Quis ver, mas fiquei hesitante

Ouvi novamente gritar
Mais baixo desta vez
Devia acudir, ajudar
Saber donde vem a malvadez

O grito parou por fim
Ainda sentia o frenesim
O silêncio apareceu
Alguém adormeceu
A noite deu lugar ao dia
Sem mais nenhuma anomalia.

1 comentário:

  1. Ouvi um grito,
    vim para aqui a correr
    fiquei tão comovido
    depois do seu poema ler!

    Nada de preocupante,
    terá, talvez, acontecido
    vi no mar uma onda gigante
    desmaiada na areia branca
    por numa rocha ter batido
    lá estatelada ficou manca.

    Se no mundo não houvesse,
    como há tanta malvadez
    seja quando o amor acontece
    para sempre não de quando em vez!

    Tenha uma boa tarde amiga Isamar, um beijo,
    Eduardo.

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