Imagem: internet |
A
saudade é minha inquilina
Sem
contrato de arrendamento
Tem
sempre a mesma rotina
Qual
freira num convento
Passa
o dia inteiro sisuda
Diz
que se sente sozinha
Age
que nem uma miúda
Com
aparência de mulherzinha
À
noite insiste em falar
Conta
sempre a mesma história
Saudade,
deixa-me descansar
E
adormecer a minha memória
Não
vou renovar o contrato
A
saudade tem que compreender
É
tempo de terminar o trato
Saudade,
tens que desaparecer
Não
quero ter-te como amiga
Nem
ver-te diariamente
Não
quero causar intriga
Mas
chateias muita gente
Vai
saudade, toma outro rumo
Já
ficaste tempo demais
Expirou
a data de consumo
É
tempo de levantares arraiais.
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