A AUTORA

quinta-feira, 1 de junho de 2017

A minha Infância


Crescemos a brincar na rua
E a aprender com a derrota
Eram nossos, o sol e a lua
E ninguém conhecia a batota

Comprávamos papel colorido
E fazíamos os nossos papagaios
O dia, esse era mais divertido
Era tão simples ser catraio

No jogo das escondidas
O riso era contagiante
Havia quem pregasse partidas
E era apanhado em flagrante

As cordas que tínhamos, para saltar
Ferramentas dos trabalhos
Eram as que se usavam para atar
Os molhos de lenha e de galhos

Podia ser simples e pobre
A infância onde orgulhosamente cresci
Mas não conhecendo mais nobre
Foi a felicidade com que vivi.

2 comentários:

  1. Acho estranho uma parecer mais alta que a outra.
    Mas duas caras de reguilas,naquela idade, não se pode dizer o contrário.
    Saudades...

    JM Ferreira

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