A AUTORA

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Não oiço mais nada

Imagem retirada da internet

Arrasto o meu corpo
Que se faz de morto
Até à beira da estrada
Já não sinto frio
Não sei se é vazio
Mas não oiço mais nada

Deixo-me ficar quieta
Esta dor que me espeta
Quer arrancar-me a vida
Pode ser que passe alguém
Que não me olhe com desdém
E perceba que não estou de partida.

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