A AUTORA

terça-feira, 24 de julho de 2018

Sinto-me sem rumo

Fonte: Google Images

Sinto-me pior que poeira do chão
Desvairada em dia de ventania
Perco tantas vezes a razão
Nunca disse realmente o que queria

Sinto-me pior que água da sarjeta
Tristemente tornei-me obsoleta
O vazio agora sou eu
Perdi ao jogo com a mediocridade
Já não encontro a felicidade
Levaram tudo o que era meu

Sinto-me pior que as grades do jardim
Enferrujadas com o passar do inverno
Juro que nunca quis isto p’ra mim
Será este sofrimento eterno?

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