A AUTORA

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Moer a paciência


É o pingo da torneira
Que parece ensurdecedor
É o crepitar da lareira
Que exagera no calor

É a mosca p’ra lá de chata
Que me mói a paciência
É o tilintar dos talhares de prata
Que testam a minha resiliência.

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