À luz
de um candeeiro antigo
Escrevo
no papel o que me tira a paz
Podem achar
que dava um bom artigo
Mas não
partilho aquilo que mal me faz
A
página já vai p'ra lá de meia
As palavras
saem como cascatas
Por este
andar à hora da ceia
Ainda estou
a escrever filosofias baratas
Noite
dentro continuei a labuta
A minha
alma necessita de se expurgar
Cada frase
é uma sentida luta
Até ao
ponto final não me vou acobardar
A
madrugada espreitou-me pela janela
Diz
que teve pena de me ver assim
Antes que
o sol tomasse o lugar dela
Pousei
a caneta e fui cuidar de mim
Poeticamente maravilhoso. Li e reli completamente extasiado com quadras tão bonitas e bem rimadas.
ResponderEliminar.
Tenha uma semana de Paz e Amor
Assim fico sem jeito Ricardo!
EliminarObrigada pelas suas palavras.
Beijinhos
Muito linda e por vezes a insônia é parceira e resta escrever! bjs,m chica
ResponderEliminarÉ isso mesmo Chica.
EliminarBeijinhos
Bonito poema gostei de ler amiga Isamar. Cuide de si. É costume dizer-se todo o cuidado é pouco. Mais ainda nesta altura. Em que por todo o mundo o Coronavirus anda louco.
ResponderEliminarTenha uma boa noite. Beijinhos.
Obrigada Amigo Edumanes, todo o cuidado é pouco.
EliminarBeijinhos
Um poema que me fez lembrar a minha juventude! Amei :))
ResponderEliminar-
Segue o meu imaginário ...
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Beijos e uma excelente noite!
"Protejam-se"
Fico feliz por saber Cidália!
EliminarBeijinhos
Essa luz do candeeiro
ResponderEliminarFascina a cogitação
Que há no meu coração
Como o meu sonho primeiro
De vir a ser mensageiro
Da arte da poesia
Como meu vô escrevia
Tal a mim versejador
Que sou hoje pelo amor
Da luz que nos alumia!
Grande abraço! Parabéns pelo poema e bela postagem! Laerte.
Obrigada Laerte pelo seu poema, gostei muito!
EliminarBeijinhos
Escrever, na verdade, também é lutar.
ResponderEliminarGostei imenso do seu poema, é magnífico.
Isa, continuação de boa semana.
Beijo.
Escolhemos as armas com que melhor lidamos.
EliminarObrigada Jaime, beijinhos!