O telefone tocou,
até ficar mudo
Deste lado não se
falou, mas percebeu-se tudo
É sempre ao
entardecer, que o telefone canta
Ninguém chega a atender,
o barulho já não espanta
Quem vive na
habitação, é pacato e silencioso
Passa bem sem
comunicação, o seu tempo é precioso
Quem telefona
diariamente, é persistente e audaz
Nunca ouve voz de
gente, mas acredita ser capaz
O telefone vai-se
ouvindo, um toque constrangedor
O vizinho vai-se
rindo, habituou-se ao som do motor
Em cima da
escrivaninha, com o sol a bater
De cor amarelinha,
está o telefone sem nada perceber
Muito legal tua poesia e há telefones que tocam, insistem, repetem a chamada e não são atendidas. Outras, ligam e quando são atendidos, desligam... Vai saber!!!rs...beijos, chica, linda semana!
ResponderEliminarObrigada Chica, beijinhos!
EliminarO telefone às vezes também incomoda! E quando é para vender... valha-nos Deus!!! Boa ideia a deste poema...
ResponderEliminarJM Ferreira
Obrigada Sr. José!
EliminarBeijinhos
Quando se ama ouvir-se tocar o telefone é igual a dar-se um salto da cadeira/sofá. Gostei muito do poema.
ResponderEliminar.
Um domingo feliz
Obrigada Ryk@rdo, beijinhos!
EliminarNada falta onde há de tudo,
ResponderEliminarhá gente com nada se comove
tocou, tocou, até ficar mudo
e ninguém atendeu o telefone!
Gostei desse belo poema, amiga Isamar. Continuação de boa semana. Beijinhos.
Obrigada amigo Edumanes por esta bela quadra.
EliminarBeijinhos