As casas estão
degradadas, já foram bonitas
Os anos não se
compadeceram das suas fitas
O chão nunca
conheceu o asfalto
O abandono causa
algum sobressalto
Os habitantes são
poucos e em idade sábia
A juventude abalou,
inchada em lábia
O lugar que outrora
foi muito apetecido
Está por sua conta,
mas sente-se perdido
Dizem que quando a
alegria se quiser reformar
É ali que vai ver
uma casa para arrendar
Os políticos que
tanto aclamaram nas eleições
Abandonaram-nos à
sorte sem direcções
A aldeia ainda tem
a sua beleza crua
Mas há quem não
goste da verdade nua
Os senhores, ao
domingo, jogam à malha
Juntam-se no largo
da capela, ninguém falha
As senhoras
reúnem-se na casa mais soalheira
Relembram a
mocidade, tão bonita companheira
Poema fascinante, poeticamente perfeito, que elogio e 👏
ResponderEliminarFicou lindo o Abandono Cruel.
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Votos de um doce fim de semana
Obrigada Ricardo pelas suas carinhosas palavras.
EliminarBom Domingo, beijinhos.
Apesar do abandono, as lembranças estão sempre vivas, presentes...Linda! bjs, chica
ResponderEliminarObrigada Querida Chica
EliminarBeijinhos
Estão assim grande parte das bonitas aldeias de outrora. Abandonadas.
ResponderEliminarAbraço, saúde e bom fim de semana
É verdade Elvira.
EliminarBeijinhos
Que beleza de poema!! :))
ResponderEliminar*
Existe um sol, que me seduz ...
*
Beijos, e um excelente fim de semana. :)
Obrigada Cidália
EliminarBeijinhos
Dizem que quando a alegria se quiser reformar
EliminarÉ ali que vai ver uma casa para arrendar
Olá, querida amiga Isamar!
Tenho certeza de que muitos lares encerram alegria mesmo abandonados. Já outros, nem tanto...
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno
Obrigada Querida Roselia, beijinho!
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