Penso que sofro de
amor por engano
Querem arrastar-me
para o lado mundano
A minha sanidade
está num, preocupante, limbo
Não me oiço
suspirar sem causa aparente
Dizem que amar é um
suspiro recorrente
Abomino ser
catalogada com o mesmo carimbo
Querem que ame,
louca e perdidamente
Fazem envergonhar-me
de ser descrente
De um amor,
supostamente, eterno
Vão tentar apanhar-me
só e desprevenida
Sei que vou lutar,
mas temo não ter saída
Finjo amar na
primavera, mas fugirei no inverno
Sou imune à
necessidade da adrenalina da paixão
A minha estrutura
conserva-se sem grande emoção
O dito amor nunca
me suscitou curiosidade
Posso viver com
paixões simples e banais
Sem suspiros,
palpitações e outros sinais
O amor com que
vivo, sofre de peculiaridade
Que lindo,Isamar! Escreves muito bem, com o coração! bjs, linda semana! chica
ResponderEliminarObrigada Querida Chica, beijinhos!
EliminarPoema brilhante. Puro fascínio poético.
ResponderEliminar.
Abraço
Obrigada Ricardo, beijinho!
EliminarBoa noite de sábado, querida amiga Isamar!
ResponderEliminarReferenciei aqui um recorte de um poema seu:
https://espiritual-marazul.blogspot.com/2020/09/formas-de-amorosas-sensibilidades.html
Quanto ao atual poema, Amor peculiar é como se torna ao longo do tempo e lhe damos uma roupagem toda "peculiar"...
Tenha um ótimo final de semana abençoado!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Obrigada Querida amiga Roselia pelo seu carinho e cuidado.
EliminarFique com Deus.
Beijinhos