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Sou um pedaço de papel
Que
o vento leva ao desvario
Parece
que tudo me sabe a fel
E
sinto constantemente frio
Sou
uma gota de chuva
Suspensa
no ramo da oliveira
Quem
dera ser casta uva
Nascida
da mais linda videira
Sou
uma marioneta sem fios
Geringonça
sem finalidade
Perco-me
em maus desvios
Não
consigo regressar à realidade
Sou
um corpo que se arrasta
Sem
função definida
Será
minha vida madrasta
E
já estarei perdida?
Gostei.
ResponderEliminarUm abraço
Olá,
ResponderEliminarObrigada.
Beijinhos