Imagem: internet |
O
rosto já cansado pela vida
As
mãos calejadas do trabalho
A
idade que já vai comprida
O
cabelo já tingido de grisalho
O
tempo que não rebobina
Porque
o passado já expirou
A
falta que faz a adrenalina
Que
sem avisar abalou
As
pernas que não obedecem
A
quem sempre as ordenou
É
velhice do que padecem
Não
tem para andar quem já andou
Ninguém
fica para semente
Os
anos têm data de validade
Agora
já nada é urgente
Não
é nossa a eternidade.
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