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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Outono da Vida

Imagem: internet

O rosto já cansado pela vida
As mãos calejadas do trabalho
A idade que já vai comprida
O cabelo já tingido de grisalho

O tempo que não rebobina
Porque o passado já expirou
A falta que faz a adrenalina
Que sem avisar abalou

As pernas que não obedecem
A quem sempre as ordenou
É velhice do que padecem
Não tem para andar quem já andou

Ninguém fica para semente
Os anos têm data de validade
Agora já nada é urgente
Não é nossa a eternidade.

                                                                  

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