Quem sou eu p’ra reclamar
De um simples dia de chuva
Quem sou eu para julgar
Se o tom de pele é clara ou escura
Que direito tenho eu
De negar uma refeição
Se a maior parte do planeta
Nem conhece o sabor do pão
Que direito tenho eu
De resmungar se não há electricidade
Se tanta gente no mundo
Só tem o sol como claridade
Quem penso eu que sou
Quando inutilizo vestuário
Se existem tão pequenas crianças
Que nunca conheceram um berçário
Com que direito e com que lata
Critico, reclamo e desvalorizo
Uma vida de fácil tacto
Quando o que apenas preciso
É saber agradecer o facto
De amanhecer e acordar
Vendo os sorrisos de quem amo
Desejando que no próximo madrugar
Alguém consiga agradecer
Pelo novo dia que está a nascer
Porque ainda tem a quem sorrir
Não precisando mais esmola pedir.
De um simples dia de chuva
Quem sou eu para julgar
Se o tom de pele é clara ou escura
Que direito tenho eu
De negar uma refeição
Se a maior parte do planeta
Nem conhece o sabor do pão
Que direito tenho eu
De resmungar se não há electricidade
Se tanta gente no mundo
Só tem o sol como claridade
Quem penso eu que sou
Quando inutilizo vestuário
Se existem tão pequenas crianças
Que nunca conheceram um berçário
Com que direito e com que lata
Critico, reclamo e desvalorizo
Uma vida de fácil tacto
Quando o que apenas preciso
É saber agradecer o facto
De amanhecer e acordar
Vendo os sorrisos de quem amo
Desejando que no próximo madrugar
Alguém consiga agradecer
Pelo novo dia que está a nascer
Porque ainda tem a quem sorrir
Não precisando mais esmola pedir.
Olá, este teu poema tem muita verdade :)
ResponderEliminarÀs vezes também devia dizer"QUEM SOU EU"
Mais uma vez, lindo.
Beijinhos
Sandra