Apareceste na minha rua
Num dia em que o céu chorava
Esqueces-te que já não sou tua
E que por ti já nenhum sentimento restava
Quiseste comigo falar
Para dizer o que já não quero ouvir
Por piedade resolvi aceitar
Para mais uma vez te ver a mentir
Os teus gestos eram tão poucos
Tão simples, tão sem noção
Forçaste-me a fazer ouvidos moucos
Ao que chamas de pedido de perdão
Com tanta conversa sem sentido
Nem te preocupaste em ser verdadeiro
Aceita, és um caso perdido
Mas não serás o último, nem foste o primeiro
Disseste adeus e foste embora
Admitiste ter sido vencido
Desejei-te o melhor pela vida fora
E que nunca dês nada por garantido
Alguém esteve em causa?
ResponderEliminarCom um cheirinho a brejeirice, a última estrofe da última quadra «e que nunca dês nada por garantido», parece dirigir-se a alguém que, costumamos dizer, era «um convencido»...
J M Ferreira
com certezaa!
ResponderEliminaramo poesia e no meu blog tem algumas minhas..
seu blog é muito lindo ;)
beijos pras duas
;*
;*
um pra cada hehe