Por
vezes não te cansas de tentar
Não te
cansas de empurrar
E a
pedra não arreda pé?
Muitas
vezes não te saturas
Da
hipocrisia que aturas
Que
chegas a perder a fé?
Por
vezes sentes-te tão deserta
Estás
quase em parte incerta
Mas
ninguém te procura
Muitas
vezes não há concorrência
Para a
tua humilde inteligência
E quem
aparece não está à altura
Por
vezes o dia carregado
Com o
céu sempre nublado
Não é
sinal de insatisfação
A tua
força tem que brilhar
Para o
teu caminho iluminar
E
brilha-se melhor na escuridão
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