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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010



O telhado nem sempre veda
As lágrimas que querem sair
As paredes nem sempre protegem
De quem mal nos quer impingir

Mesmo que feche a porta
Fica sempre algo de fora
Apesar de ser a minha casa
Há sempre uma altura de ir embora

Deixo a janela aberta
Preciso respirar civilização
Por muito que viva para estas paredes
É bom por vezes agir de antemão

Adoro a minha casinha
Pilar das minhas memórias
Até a soleira da porta
Conhece as minhas histórias

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