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terça-feira, 17 de setembro de 2019

A Janela das traseiras


Pedaços de vidro estilhaçado
Inundam os degraus da escada das traseiras
Interrogo-me quem será o desgraçado
Que me quer ver perder as estribeiras

Era ainda manhã cedo e caía chuva miudinha
Vim ao quintal apanhar erva cidreira
Reparei que tinha tido uma visitinha
Que fez questão de me partir a floreira

Reparei nos vidros a servir de tapete
E a janela partida, bailava ao vento
Maldito ser com alma de diabrete
Que me quer causar tanto tormento

A manhã já ia alta, deixou de chover
Já não havia sinal de maldade gratuita
A janela tratada, deixou de bater
A escada voltou a ficar bonita

2 comentários:

  1. Alguém sem ter cautela,
    ou talvez para a assustar
    partiu os vidros da janela
    da casa onde habita Isamar!

    Tenha sido por descuido ou não,
    ou então de propósito tenha sido
    melhor é não dizer ao seu coração
    para que possa continuar tranquilo
    não sobressaltado com a situação!

    Belo poema Isamar, gostei de ler, continuação de boa semana. Beijinhos.

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