Pedaços
de vidro estilhaçado
Inundam
os degraus da escada das traseiras
Interrogo-me
quem será o desgraçado
Que me
quer ver perder as estribeiras
Era ainda
manhã cedo e caía chuva miudinha
Vim ao
quintal apanhar erva cidreira
Reparei
que tinha tido uma visitinha
Que fez
questão de me partir a floreira
Reparei
nos vidros a servir de tapete
E a janela
partida, bailava ao vento
Maldito
ser com alma de diabrete
Que me
quer causar tanto tormento
A manhã
já ia alta, deixou de chover
Já não
havia sinal de maldade gratuita
A janela
tratada, deixou de bater
A escada
voltou a ficar bonita
Alguém sem ter cautela,
ResponderEliminarou talvez para a assustar
partiu os vidros da janela
da casa onde habita Isamar!
Tenha sido por descuido ou não,
ou então de propósito tenha sido
melhor é não dizer ao seu coração
para que possa continuar tranquilo
não sobressaltado com a situação!
Belo poema Isamar, gostei de ler, continuação de boa semana. Beijinhos.
Obrigada Edumanes por mais uns lindos versos!
EliminarBeijinhos