Ó! Ondas da minha ilusão
Por que vêm morrer na praia
Por que insistem em tal posição
E não desistem, nem que o céu caia
Preferem confiar à areia
Os meus porquês sem resposta
E assim me apanharem na teia
Dos vencedores sem aposta
E quando a certa altura
Já morrem um pouco mais perto
Ao ver a areia mais escura
Percebo a solidão do deserto
Não queiram ó ondas tão belas
Ser pertença de alguém
Porque por mais leves que sejam as fivelas
Nada se compara ao valor que a liberdade tem
Sem comentários:
Enviar um comentário