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terça-feira, 30 de abril de 2019

A morte bateu à porta


A morte veio à cidade
E com toda a liberdade
Começou cedo ao serviço
Sem perguntar direcções
Misturou-se com os peões
E dirigiu-se ao compromisso

A manhã ia alta
E ela já sentia falta
De iniciar a labuta
Estava um tanto complicado
Ninguém lhe havia falado
Era mais rama que fruta

De tarde voltou à carga
Levava amarrado à ilharga
O instrumento de trabalho
A morte bateu à porta
Reparou na maçaneta torta
E no chão restos de um galho

Ninguém veio atender
Assim não podia ser
Que raio de situação
Terá que voltar noutro dia
E para evitar esta agonia
Marcar com antecipação

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