Olho o
relógio na parede da cozinha
Sinto que
me diz algo em surdina
Apesar
de saber que estou sozinha
Há uma
presença que me causa adrenalina
Oiço o
barulho dos ponteiros
Tudo o
resto foi silenciado
Tornaram-se
peritos alcoviteiros
Sempre
com pressa em passar o recado
O relógio
insiste na sua rapidez
E ocupa
o meu tempo precioso
Peço-lhe
só um pouco de sensatez
Preciso
quebrar este ciclo vicioso
Por momentos
o som é quase inaudível
Percebo
que é agora o meu momento
Invento
depressa uma mentira credível
E abandono
o local sem consentimento
Gostei de ler.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana
Obrigada Elvira!
EliminarBom fim-de-semana, beijinhos.
Vendo o tempo passar,
ResponderEliminarcom ele não está sozinha
marca as horas sem parar
o seu relógio de cozinha!
Gostei do seu poema,
venho aqui lhe desejar
um bom fim de semana
com o que mais lhe agradar!
Beijinhos.
Obrigada pelos lindos versos.
EliminarBeijinhos
Adorei vir aqui,
ResponderEliminarse desejar me visitar
ficarei contente.
Bjins
CatihoAlc.
Obrigada, irei sim.
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