Há demasiadas
vaidades
Consumidas
por futilidades
Padrões
de vida vergonhosos
Voltámos
aos anos oitenta
Nas roupas,
não na sebenta
Mas não
regressaram os bons modos
Usa-se
e abusa-se da roupa larga
Porque
um tolo burro de carga
Decidiu
que, por agora, é tendência
Pena que
a educação e a humildade,
O amor
ao próximo e a fraternidade
Não voltaram
a ser regra de excelência
Vive-se
sem pensar demasiado
Que horror
ser bem comportado
O passado
voltou, mas só na imagem
Pobres
os que seguem modas alheias
Seres vazios
de almas feias
Perderam
o melhor na viagem
Se
decidiram voltar ao passado
E lançar
a moda do desajeitado
Que o
fizessem com fiel reprodução
Os “manequins”
dos oitenta eram mais pacientes
Sabiam
ouvir e estar presentes
Usavam
a largueza também no coração
A moda existe para deitarmos fora o que fica fora de moda. Por isso é que ela muda tanto... Tempos do consumismo e mais nada.
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei muito.
Isa, um bom resto de semana.
Beijo.
Obrigada Jaime.
EliminarBeijinhos
O mundo atual rege-se pela vaidade e por futilidades.
ResponderEliminarAbraço e bom fim de semana
Obrigada Elvira, beijinhos!
EliminarAgora é a moda das calças rotas,
ResponderEliminaroutrora era sinónimo de miséria
com elas bem se sentem as garotas
enquanto no mundo a vida é bela!
Gostei muito de ler mais um belo poema seu Isamar. Beijinhos