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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Anos Oitenta


Há demasiadas vaidades
Consumidas por futilidades
Padrões de vida vergonhosos
Voltámos aos anos oitenta
Nas roupas, não na sebenta
Mas não regressaram os bons modos

Usa-se e abusa-se da roupa larga
Porque um tolo burro de carga
Decidiu que, por agora, é tendência
Pena que a educação e a humildade,
O amor ao próximo e a fraternidade
Não voltaram a ser regra de excelência

Vive-se sem pensar demasiado
Que horror ser bem comportado
O passado voltou, mas só na imagem
Pobres os que seguem modas alheias
Seres vazios de almas feias
Perderam o melhor na viagem

Se decidiram voltar ao passado
E lançar a moda do desajeitado
Que o fizessem com fiel reprodução
Os “manequins” dos oitenta eram mais pacientes
Sabiam ouvir e estar presentes
Usavam a largueza também no coração

5 comentários:

  1. A moda existe para deitarmos fora o que fica fora de moda. Por isso é que ela muda tanto... Tempos do consumismo e mais nada.
    Magnífico poema, gostei muito.
    Isa, um bom resto de semana.
    Beijo.

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  2. O mundo atual rege-se pela vaidade e por futilidades.
    Abraço e bom fim de semana

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  3. Agora é a moda das calças rotas,
    outrora era sinónimo de miséria
    com elas bem se sentem as garotas
    enquanto no mundo a vida é bela!

    Gostei muito de ler mais um belo poema seu Isamar. Beijinhos

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