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Querido Pai Natal
Tu que és aquele, tu que és o tal
Que nos entope a chaminé
Não sei se de trenó, não sei se a pé
Venho por este meio reclamar
Que não gosto do teu modo de trabalhar.
Acho que exageras na história dos presentes,
Cada ano que passa, mais mentes.
Enganas as crianças,
Dás-lhes falsas esperanças,
Porque muitas vezes quem se portou mal
É quem mais recebe no Natal.
Vê lá se cortas na comida, toma jeito,
Há quem goste de ti, ninguém é perfeito!
Quanto às prendas que ofereces
E só dás a quem merece
Espero bem que estejas legalizado,
Porque, ou somos filhos ou somos enteados.
Pronto, não te quero roubar mais tempo
Ouvi dizer que andas farto de trabalhar
Corta mas é essa barba
Porque a história do velhinho
Já começa a cansar
Uma carta bem escrita,
ResponderEliminarcom palavras de verdade
o que digo não é mentira
mais haverá quem o sabe!
Na minha infância existia,
só para alguns o Menino Jesus
pela minha chaminé não descia
se calhar por lá não haver luz?
Teria medo de tropeçar,
na miséria que lá havia
duas panelas um alguidar
um lavatório e uma bacia!
Gostei de ler essa carta dirigida ao Pai Natal. Para si cara amiga Isamar e para os seus familiares desejo Feliz Natal. Beijinho.
Obrigada Amigo Edumanes. Votos de um santo Natal para si e para a sua Família.
EliminarBeijinhos
A poesia está bem divertida, apesar de falar
ResponderEliminarde um assunto muito sério...
Cumpre-nos estar atentos às crianças carentes.
BOAS E FELIZES FESTAS... TUDO PELO MELHOR... ABRAÇO AMIGO.
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Obrigada Majo. Votos de um Santo Natal para si também.
EliminarBeijinhos