Pedi licença
à escuridão da madrugada
Para partir
um pouco mais cedo
Hoje falta-me
ver luz na enseada
Preciso
dar um fim a este medo
Pedi licença
ao nevoeiro intenso
Para se
dissipar com mais rapidez
Eu sei
que consigo, mas quanto mais penso
Acabo
sempre aliada à pequenez
Pedi licença
à tristeza que me acompanha
Sugeri-lhe
que tirasse um dia para férias
Finjo que
gosto dela, mas faço manha
Causa-me
mal-estar e entope-me as artérias
E uma pessoa educada pede sempre licença...
ResponderEliminarGostei do poema, é magnífico.
Isa, continuação de boa semana.
Beijo.
Obrigada Jaime, beijinhos!
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