Dizem por aí que é Natal!
Não será antes um puro consumismo
Disfarçado do mais barato eufemismo?
Não se vê nenhuma vontade
Nem de dar a simples liberdade
Quanto mais o necessário
Como um belo breviário!
Pois eu cá p’ra mim não é Natal
Pelo menos daquele que é real
De Amor, de Paz, Compreensão,
De Alegria, Bondade e Devoção.
É apenas o decorar da varanda
E se calhar porque a obrigação manda!
É ter o piscar de luzes mais brejeiro
Que o da vizinha e do bairro inteiro.
Não se ouve tocar dentro de nós
Aquela balada que até nos leva a voz,
Só se sente sair do bolso a carteira
P’ra se colocar mesmo em frente da ceifeira.
Mas continuamos a dizer que é Natal
E que se pode tudo, que não faz mal!
Mais parece que estamos na marquesa
Para a mais comum das operações
É que estas cataratas de certeza
Que nos deixam ceguinhos e charlatões!
MUITO BEM, ISAMAR!!
ResponderEliminarTambém sou contra o fulgor exagerado do natal de plástico e a fúria
consumista, embora reconheça que traz algum conforto aos pobres.
O espírito do meu poema está na linha do seu... 🌟
Está no meu postal que publico quarta feira.
O meu abraço
~~~
Olá Majo,
EliminarFico feliz por saber que ainda há pessoas que sabem o que verdadeiramente tem valor.
Obrigada pelas suas palavras.
Beijinhos
Quando eu era criança entendi,
ResponderEliminarpor o Natal ser algo enganador
por isso concordo com o que li
menos euforia, haja mais amor!
Toda a gente anda numa sanfona,
a correr de uma lado para o outro
daqui até ao Natal será uma maratona
uns com tanto e outros com tão pouco!
Tenha um bom dia de Segunda-feira amiga Isamar. Beijinhos.
Adoro os seus poemas :)
EliminarObrigada Amigo Edumanes, beijinhos!
O Natal transformou-se na festa do consumismo onde se trocou o Menino Jesus pela Popota.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Grande verdade Elvira!
EliminarBeijinhos