Torci
o tornozelo a meio da caminhada
Ninguém
parou, ninguém quis saber de nada
Fiquei
para trás, já não segui adiante
Ainda
chamei em voz bem alta
Nenhuma
resposta veio da malta
Fiquei
ali parada, como um livro na estante
A
tarde não pôde continuar comigo
A
noite chegou com o seu perigo
E eu
ainda sem compreender esta solidão
Por
estranho que pareça, depressa adormeci
Sonhei
que do mundo me esqueci
E o
abandono teve logo outra noção
Assim É muitas vezes comigo também
ResponderEliminarObrigada Daniela, beijinhos!
EliminarNa verdade, ninguém dá ajuda quando se "torcem os tornozelos"...
ResponderEliminarMagnífico poema, gostei imenso.
Isabel, um bom resto de semana.
Beijo.
Maravilhoso de ler! :)
ResponderEliminar-
Não te quero perder do pensamento.
Beijo e um excelente tarde
Essa imagem não indica,
ResponderEliminaresse lugar ao abandono
o tornozelo torcido amiga
que tenha sido só em sonho!
Bom fim de semana amiga Isamar. Beijinhos.
Obrigada Edumanes, beijinhos!
EliminarQue situação aborrecida e infeliz!
ResponderEliminarEu nunca me esqueceria de si... Srrssssss...
No caso do eu poético coincidir com o eu autoral.
Fez bem poetizá-la, gostei da composição.
Beijinhos, Isamar.
~~~~~
Obrigada Majo, beijinhos!
EliminarÉ assim Isamar! Quando algo de ruim nos acontece, poeticamente ou não, ninguém nos liga nenhuma, as, por outro lado há sempre compensações.
ResponderEliminarGostei muito do seu poema.
Beijos e boa semana.
Obrigada Céu, beijinhos!
EliminarRetificando no meu comentário acima: "ninguém nos liga nenhuma, MAS por outro lado (…).
ResponderEliminarBeijinho e boa semana.
Obrigada, beijinhos!
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