(imagem retirada da internet)
Dizem por aí que é Natal!
Não será antes um puro consumismo
Disfarçado do mais barato eufemismo?
Não se vê
nenhuma vontade
Nem de
dar a simples liberdade
Quanto
mais o necessário
Como um
belo breviário!
Pois eu
cá p’ra mim não é Natal
Pelo
menos daquele que é real
De Amor,
de Paz, Compreensão,
De
Alegria, Bondade e Devoção.
É apenas
o decorar da varanda
E se
calhar porque a obrigação manda!
É ter o
piscar de luzes mais brejeiro
Que o da
vizinha e do bairro inteiro.
Não se
ouve tocar dentro de nós
Aquela
balada que até nos leva a voz,
Só se
sente sair do bolso a carteira
P’ra se
colocar mesmo em frente da ceifeira.
Mas
continuamos a dizer que é Natal
E que se
pode tudo, que não faz mal!
Mais
parece que estamos na marquesa
Para a
mais comum das operações
É que
estas cataratas de certeza
Que nos
deixam ceguinhos e charlatães!
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