O vazio cobre a
imensidão visível
Nada é desejável ou
desprezível
O silêncio impera
com alguma altivez
A solidão diz que
adora este estado de surdez
O vento não tem
limites nem jurisdição
Sopra
descaradamente por nenhuma razão
Não há noite nem
dia para amanhecer
A penumbra informou
que vai para ali viver
O chão é pedregoso
e desajeitado
Não há nenhum
caminho demarcado
Nunca chove nem o
sol faz questão de brilhar
Uma estância
desabitada sem nada para dar
Ouvi dizer que a
morte passa lá as férias
Para descansar de
um mundo carregado de misérias
Boa noite de paz, querida amiga Isamar!
ResponderEliminarHá o desejo de um lugar onde se possa descarregar as mazelas daqui das trevas deste mundo.
Um poema com o cunho da realidade e o desejo interno oculto de paz.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno
Obrigada Querida Amiga Roselia pela simpatia.
EliminarTenha um dia feliz. Beijinhos
Um mundo muito cruel :(
ResponderEliminarObrigada Mário pelo cuidado.
Tenha um dia feliz. Beijinhos
Un poema bonito y sumamente adecuado para este día.
ResponderEliminarOlá J. S. Vila, obrigada pela sua simpatia. Um abraço!
EliminarUm poema de acordo com a atualidade. Não é só a natureza que está moribunda. São os sentimentos humanos que de tão vazios de amor e fraternidade a tornam assim.
ResponderEliminarAbraço e saúde.
À margem:
Estou de volta embora não saiba até quando pois a minha saúde continua muito periclitante. Ontem iniciei novo tratamento e fui encaminhada para o Hospital do Barreiro e o Hospital de Santa Marta. Preciso fazer duas cirurgias que do modo que as coisas andam, no SNS, não serão para breve. Enfim, quando envelhecemos a saúde vai desaparecendo.
Olá Elvira,
EliminarA saúde está doente! Fico triste por saber que também vai ficar afetada com esta nova realidade do SNS. Espero que esteja enganada e que seja para breve.
Desejo que este novo tratamento a ajude bastante. Fé e força!
Obrigada, beijinhos ♥