Perdi o
sapato, mas continuei descalça
Apesar
do aparato, não perdi a valsa
O chão
estava frio e nada aconchegante
O salão
quase vazio, de pobre semblante
A pouca
audiência que estava a assistir
Não conhece
a decência, nem sabe aplaudir
Mentes
fechadas, a transbordar de intrigas
Atitudes
manchadas, que só causam brigas
O baile
da despedida continuou apagado
Nem à
hora da partida ficou animado
Vazio o
encontramos aquando da chegada
Vazio o
deixamos na hora da debandada
Perdeu o sapato do pé,
ResponderEliminaro qual descalço ficou
foi com esperança e fé
que no baile continuou!
Até se apagarem as velas,
acesas dançaram no salão
só terão depois do apagão
acontecido coisas belas?
Você nas velas acesas se inspirou,
para escrever esse poema iluminado
o qual até esta data não se apagou
na esperança de encontrar o sapato!
Gostei do poema por ser tão fantástico,
onde é que foi buscar tanta imaginação
terá sido no baile pelas velas iluminado
toda a noite dançando lá naquele salão?
Tenha uma boa tarde Isamar. Beijinhos.
Obrigada Edumanes, amei os versos!!!
EliminarBeijinhos
Um poema muito interessante. Uma metáfora perfeita da nossa vida.
ResponderEliminarAbraço
Obrigada Elvira, beijinhos!
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