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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Tropecei na Malvadez


Tropecei destrambelhadamente
Nas fracas palavras que me dizem
Será que ignoram o que a minha alma sente?
Ou serão devotos daquilo que maldizem?

A queda podia ter sido uma fatalidade
Com tamanha raiva proferida
Lamento esta triste e gratuita maldade
E tão abundante gente enxerida

Aguentei, pouco firme, mas com audácia
Recuso-me a ceder perante a ignorância
Fazer ouvidos moucos, tem eficácia
Retira ao perpetrador alguma da sua arrogância

6 comentários:

  1. Arrogância não, ambição sim,
    para que serve tanta maldade
    se, neste mundo, tudo tem fim
    entre as pessoas haja amizade!

    Gostei de ter lido,
    esse seu belo poema
    do qual eu não duvido
    lê-lo bem valeu a pana!

    Tenha Isamar uma boa tarde de Quarta-feira. Beijinhos.

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  2. Tudo é verdade e caminho,
    Mas o caminho mais certo
    É o caminhar-se desperto
    Entre a rosa e o espinho.

    Tolerar sempre o vizinho
    Que nos deixa o talho aberto,
    É necessário ao encoberto
    Curativo por carinho

    A própria dor, de repente,
    Porque a paz é prudente
    E a desforra feroz

    Gera mais ódio e a corrente
    Gerada com o que se sente
    Tira a razão e dá voz!

    Grande abraço! Laerte.

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  3. A palavras loucas, orelhas moucas...
    Magnífico poema, gostei imenso.
    Isabel, continuação de boa semana.
    Beijo.

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