Como um
fósforo que arde depressa
Assim se
resume o meu dia
Por muito
que esteja cheia a travessa
A minha
alma continua sempre vazia
A tinta
da caneta está a chegar ao fim
E ainda
não escrevi tudo sobre mim
As folhas
do caderno parecem intermináveis
E as
ideias decidiram tornar-se dispensáveis
A música
que está a tocar na rádio
Lembra-me
palavras de um sábio
Deixo a
melodia ganhar terreno
E o
meu cubículo tornou-se mais sereno
A lua
está de quarto minguante
Parece
que de tudo me afasto
Um dia
chegarei a autor de estante
E o
meu livro, de tanto ser lido, ficará gasto
Tenho a certeza que terá o seu lugar na estante.
ResponderEliminarGostei muito Isamar.
Dias agradáveis, harmoniosos e inspirados.
Beijinhos
~~~~~
Muito obrigada pelas suas palavras Majo, beijinhos
EliminarOlá, Isa!
ResponderEliminarPoesia sempre rimada e mto bem pensada.
Esperemos todos que os seus livros (não sei quantos tem publicados) fiquem "velhos e gastos" de tanto serem lidos. É bom sinal.
Já escreveu poesia sem rima? Novas experiências são de tentar.
Beijos e boa semana.
Olá Céu, nunca publiquei nenhum livro.
EliminarPoesia sem rima, ainda não, mas quem sabe não me aventuro.
Obrigada, beijinhos!
Gostei de ler. Que o seu sonho se torne realidade.
ResponderEliminarAbraço
Obrigada Elvira, beijinhos!
EliminarQue poema fantástico! Parabéns :)
ResponderEliminar-
Cofre sem fragmento...
Beijo e uma noite! :)
Obrigada Cidália, beijinhos!
EliminarObrigada Isa, beijinhos!
ResponderEliminar