Fonte: Google Images |
Ela
cresceu no interior
Rodeada
de amor
Vizinha
da simplicidade
Quando
ficou adulta
Ansiava
por ser culta
E
viver na grande cidade
Sem
pesar as duas medidas
Informou-se
das partidas
E de
comboio abalou
Não
se despediu de ninguém
Achou
que o fez por bem
E
para trás a aldeia ficou
Chegada
à dita civilização
Sozinha
de mala na mão
Perdeu-se
com tanta cultura
Com medo
de mostrar as raízes
Não
perguntou por directrizes
E
viveu a primeira aventura
A
vida, agora citadina
Escolhida
pela menina
Afinal
era contrafeita
O
tempo continuou a passar
Mais
depressa que devagar
E nem
sinal da colheita
A
saudade da terrinha
Da
calma como vizinha
Ocupa-lhe
o pensamento
A
cidade não a faz feliz
Não
tem a cultura que quis
E o
inverno é mais friorento.
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