Pequenos
fragmentos
Que
deixaste pela casa
Nem
os, poucos, bons momentos
Escaparam
ao ferro em brasa
Flaches
da tua existência
Ainda
teimam em aparecer
O
cheiro da tua essência
Custou
a desaparecer
A cadeira
nas traseiras
Onde
fumavas o cigarro
Troquei-a
por duas esteiras
E um
vaso, já velho, de barro
O
limoeiro que plantaste
Nem
com tareia deu fruto
O
diamante que tanto gabaste
Nunca
foi, nem sequer bruto
A casa
está serena sem ti
Sente-se
algo apaziguante
Se
alguma coisa aprendi
Foi a conhecer
um bom espumante
Pelo menos não se perdeu tudo.
ResponderEliminarAbraço e resto de bom domingo